O deputado estadual José Riva (PSD) afirmou, em entrevista ao MidiaNews, que a sessão extraordinária da Câmara Municipal de Cuiabá que cassou o mandato do vereador João Emanuel (PSD) foi "um jogo de cartas marcadas".
"Todo mundo sabia que nenhum argumento que fosse apresentado iria demover os vereadores da decisão de cassar o mandato de João Emanuel”, disse Riva, sogro do vereador cassado.
Emanuel foi cassado na sessão de sexta-feira por 20 votos a favor. Foram registradasquatro abstenções e uma ausência, a do próprio ex-parlamentar.
Riva destacou, porém, a "coragem" de João Emanuel de enfrentar o julgamento dos seus pares em Plenário.
“Pelo menos ele não foi covarde. Não renunciou ao cargo, como muitos esperavam que fizesse. Ele preferiu encarar a situação de frente, e é isso que vale”, disse Riva, o principal líder do PSD em Mato Grosso.
O parlamentar disse que a "orquestração" contra Emanuel foi comandada pelos vereadores que fazem parte da base do prefeito Mauro Mendes (PSB). "Não tinha como ser revertida", completou.
“Eu entendo que a Câmara deveria aguardar, pelo menos, um posicionamento da Justiça para promover esse julgamento. Mas, não foi isso que ocorreu e, agora, vamos aguardar os pronunciamentos sobre os recursos que serão interpostos pela defesa. O mais importante é que o João não se acovardou diante de um jogo armado”, concluiu Riva.
Recurso
O advogado Rodrigo Cyrineu afirmou que vai recorrer à Justiça para tentar reaver o mandato de João Emanuel.
Ele alegou que houve ilegalidade no processo de cassação e espera reverter a situação na Justiça.
“Isso pode parar até no STF. Mas acreditamos na Justiça de Mato Grosso e que, depois desse momento tormentoso, as coisas vão ser colocadas em seus devidos lugares e conseguiremos restabelecer o mandato dele, com seu retorno para a Câmara. As ilegalidades são inúmeras”, disse o advogado, em entrevista coletiva.
Cyrineu questionou, entre outras coisas, o fato de não terem sido ouvidas nenhuma das testemunhas que João Emanuel arrolou no processo.
Ele afirmou que não levou ninguém para prestar depoimento na sessão de cassação porque não tem poder para intimar qualquer pessoa.
Vamos buscar no Judiciário discutir essas ilegalidades que foram cometidas, como a ausência de recebimento de denúncia em plenário. Também deveria ter havido um sorteio entre os vereadores desimpedidos. Pedimos que fosse, ao menos, reaberta a fase de instrução probatória para ouvir todas as pessoas e esclarecer os fatos”, afirmou.
FONTE: http://nortaonoticias.com.br/politica/102691/Riva_diz_que_cassacao_de_Emanuel_e_/acao_orquestrada/
"Todo mundo sabia que nenhum argumento que fosse apresentado iria demover os vereadores da decisão de cassar o mandato de João Emanuel”, disse Riva, sogro do vereador cassado.
Emanuel foi cassado na sessão de sexta-feira por 20 votos a favor. Foram registradasquatro abstenções e uma ausência, a do próprio ex-parlamentar.
Riva destacou, porém, a "coragem" de João Emanuel de enfrentar o julgamento dos seus pares em Plenário.
“Pelo menos ele não foi covarde. Não renunciou ao cargo, como muitos esperavam que fizesse. Ele preferiu encarar a situação de frente, e é isso que vale”, disse Riva, o principal líder do PSD em Mato Grosso.
O parlamentar disse que a "orquestração" contra Emanuel foi comandada pelos vereadores que fazem parte da base do prefeito Mauro Mendes (PSB). "Não tinha como ser revertida", completou.
“Eu entendo que a Câmara deveria aguardar, pelo menos, um posicionamento da Justiça para promover esse julgamento. Mas, não foi isso que ocorreu e, agora, vamos aguardar os pronunciamentos sobre os recursos que serão interpostos pela defesa. O mais importante é que o João não se acovardou diante de um jogo armado”, concluiu Riva.
Recurso
O advogado Rodrigo Cyrineu afirmou que vai recorrer à Justiça para tentar reaver o mandato de João Emanuel.
Ele alegou que houve ilegalidade no processo de cassação e espera reverter a situação na Justiça.
“Isso pode parar até no STF. Mas acreditamos na Justiça de Mato Grosso e que, depois desse momento tormentoso, as coisas vão ser colocadas em seus devidos lugares e conseguiremos restabelecer o mandato dele, com seu retorno para a Câmara. As ilegalidades são inúmeras”, disse o advogado, em entrevista coletiva.
Cyrineu questionou, entre outras coisas, o fato de não terem sido ouvidas nenhuma das testemunhas que João Emanuel arrolou no processo.
Ele afirmou que não levou ninguém para prestar depoimento na sessão de cassação porque não tem poder para intimar qualquer pessoa.
Vamos buscar no Judiciário discutir essas ilegalidades que foram cometidas, como a ausência de recebimento de denúncia em plenário. Também deveria ter havido um sorteio entre os vereadores desimpedidos. Pedimos que fosse, ao menos, reaberta a fase de instrução probatória para ouvir todas as pessoas e esclarecer os fatos”, afirmou.
FONTE: http://nortaonoticias.com.br/politica/102691/Riva_diz_que_cassacao_de_Emanuel_e_/acao_orquestrada/
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