sábado, 12 de abril de 2014

UM NOVO TEMPO, UM NOVO LÍDER PARA MT

Mato Grosso, estado gigante. Grande produtor de grãos e de pecuária evoluída e produtiva. Destaque nacional em produtividade no agronegócio. Mas com algumas deficiências, como por exemplo, a dificuldade de logística, pelas más condições das estradas, pela falta de modais de transportes mais baratos como a necessária ferrovia, que parece eternamente emperrada por questões ambientais e de planejamento. Olha que isso já é necessário desde a época do Senador Vuolo, que tanto batalhou por esse modal. E sem contar com o transporte fluvial, que também requer autorizações ambientais, que por exigências burocráticas, certamente continuará no campo dos sonhos. Ora, parece que o sistema de governo foi preparado para atrapalhar os governantes, não???

Outra falta que dá pra perceber nitidamente neste nosso rico estado pobre é a falta de lideranças políticas. É isso mesmo! De um lado vemos os Dinossauros da terra entregando o bastão, mas sem encontrarem sucessores a altura. Como, Carlos Bezerra pelo PMDB. Júlio Campos e Jayme Campos, pelo DEM. Dante, nem se fala, não houve nem vestígios de sucessão. Se houve jamais a altura do seu destaque. E aí vemos surgindo de leve o Pedro Taques, o Lúdio, o Julier, mas sem tanta expressão no cenário atual. Porém, uma das lideranças que muito se esperava dele seria o nosso Governador, que acaba deixando muito espaço para o Blairo Maggi, que pelo modo da condução da política, e pela demonstração de pouco interesse, parece tem deixado a desejar, uma vez que desde o início da sua trajetória parece demonstrar que quem comanda é ele, e a vontade dele é superior a dos demais, não parece se preocupar com a opinião da coletividade. E até mesmo pode ser por este fato que o Governador Silval Barbosa segue timidamente na sua sombra, parece que sempre aguardando a decisão do seu comandante e líder. Veja bem, é apenas uma observação como cidadão, não tem nada de conhecimento científico aqui. Se houve alguma coisa que não esteja correto, gostaria que estudiosos pronunciassem.

Como pode um estado com extensão fenomenal depender de lideranças apáticas, novatas ou “disnossauricas”? Por não ter sido trabalhado pelos atuais uma boa e saudável sucessão? Ou pelo fato de não terem surgido mais líderes com capacidade de aglutinação de grupos e ideias inovadoras? É preciso um levantamento desses dados...

Pasmem! O Estado é rico em tudo, menos em lideranças políticas. Por quê? Ora, fiquem de olho nos tapetes...



Domingos Sávio Bruno é Engenheiro Florestal  - saviobruno@terra.com.br



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