domingo, 27 de julho de 2014

TEM UM ESTRANHO NO NINHO


E daí, se sair um... Vai consigo também seus parceiros mais fiéis. Nestas eleições em Mato Grosso, tem um estranho no ninho!

Formação de grupos políticos não é uma tarefa fácil hoje em dia. A questão é a tal ética da fidelidade que não é muito respeitada.

Um partido político se forma das filiações de muitos seguidores e colaboradores. Se um filiado passar por tempos de aceitação e mesmo depois de ano ainda ter a impressão de que está fora do ninho, então é porque está mesmo em lugar errado. Assim, deve buscar da melhor maneira o seu espaço. Não encontrando, deve pedir para sair, sem mais constrangimentos.

É o mesmo nos casos das coligações. Que nem deveriam acontecer. Mas é assim hoje em dia. Pois bem, se as ideias não demonstrarem serem compatíveis com a ocasião e com o grupo coligado, a tendência é dos membros, principalmente o de um líder que possui personalidade marcante, informar a todos seguidores o que pensa a respeito e tomar a decisão que parecer mais sensata: Sair fora. O que nestes casos, o que mais convém é evitar constrangimentos demasiados e sair com dignidade. Pois o desprezo nesses casos poderia promover ira entre membros e detonar com toda a base aliada, quando houver.

Pois a pior é estar num lugar ou grupo e estar sempre com a sensação de que suas ideias não são aceitas. De que não tem como opinar, pois não lhe dão a vez de mostrar o que pensa. De ter a impressão que não pertence aquele conjunto de pessoas, que não demonstram os mesmo interesses em comum.

Ora, a formação de um grupo só funciona com união, respeito, interesses mútuos, tolerância a conflitos de ideias, diplomacia nos diálogos, confiança entre todos, ideias em comum para favorecimento de toda coletividade independente de que esteja ou não seguindo determinado partido político.

A boa formação de um grupo depende de união de todos os seguidores em torno do líder agregador e que inspira segurança, união e até proteção a sua gente. Um grupo desse tipo tem que ser acima de tudo gregário.

Pois bem, se o líder que possui a tarefa de unificar diferentes tribos em seu entorno, não possuir o real perfil, certamente poderá deixar que todo trabalho, e todo esforço conjunto se desfaça, mesmo com discursos de boas ideias que acabam não convencendo a maioria, simplesmente por ser este líder o estranho no ninho. E daí, se sair um... Vai consigo também seus parceiros mais fiéis. Nestas eleições em Mato Grosso, tem um estranho no ninho!

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