sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Política é arte das alianças

Foi dado início ao aquecimento para a largada nas eleições de 2014, que culminará na largada tão logo se inicie a programação de rádios e televisão.

É. Pelo visto, de começo já foi percebido algumas falta de habilidades por pessoas que se fazem de líderes nas cúpulas de alguns grupos desconexos. Que entram e ficam na política por influencia do poder econômico, muito mais do que por sua capacidade em realizar trabalhos e de produzirem boas idéias para desenvolverem e executarem projetos. Mas o que acontece? O que se pode esperar: não aglutinam seguidores. Na hora das articulações falham por não saberem administrar suas vaidades, destilando arrogância e arrotando que quem precisa de apoio é o outro. Ledo engano. Quem mais precisa hoje do tal apoio é quem precisa de votos para se eleger. Simples assim. Daí, nota-se que muitos se despontam como óleo no meio de uma piscina de água e outros líquidos. Os de baixa densidade, boiam. Os mais densos afundam. No entanto, não se consegue nunca a mistura ideal.

Pois bem, fica clara a falta de traquejo e jogo de cintura de alguns desses atores que vem com conversas ensaiadas de bom pastor ou de herói justiceiros e donos das verdades absolutas. E, com tanta falta de bagagem e habilidades, salta aos olhos a carência de flexibilidade política que causou e ainda poderá causar conflitos e que acarretará mais prejuízos políticos a diversos grupos. Isso já é sabido que aconteceu e enfraqueceu um grupo de peso. Que se desmontou em meio a debandadas conscientes. Digo conscientes, pois é fácil saber os motivos. Ora, a matemática fica complicada com tanto alinhamento entre partidos. As finanças afugentam os mais equilibrados. E os números orientam os conscientes a não se arriscarem nessa mera ilusão. Pois seria ou será mera ilusão para uns, que vão figurar nas telas, mas não se elegerão. Só vão servir para eleger um outro mais favorecido na chapa. Ora, haverá aqueles que só servirão para carregarem ou erguerem outros, pois não haverá grande quantidade que se elegerão por mérito exclusivo. Se é que vai existir isso. Na maioria, se votará num e se elegerão outros.

E as histórias das debandadas, que fim terá? Não se sabe. Poderá haver novas acomodações e novas mudanças de cenários, mas é certo: nada será como antes. E tudo isso será refletido nas próximas pesquisas? Com toda certeza a resposta será um sonoro sim!

Uma situação dessa muda a opinião dos mais antenados. E estes carregam consigo muitos seguidores. Ora, embora seja ainda no início da largada, é péssimo para quem perde companheiros. Comenta-se que as farpas que disseminaram e precipitaram as rupturas, cresceram, muito mais por razões de vaidades, pelo que parecem, por parte de alguns novatos que se pintam como “caciques” sem nem ser índios.

Ora, mas houve sim uma mudança do cenário dos atores protagonizando, ou servindo-se de heróis nessa historinha de debandada. E eis que surge um para realmente ocupar o cargo da disputa. Quem é ele? - Que vença o bom político! Aquele que mais souber costurar as melhores alianças. Que vença o melhor para todos, e não só para o seu grupo fechado. Pois, Política é arte das alianças. 

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