É. Pelo visto, de começo já foi
percebido algumas falta de habilidades por pessoas que se fazem de líderes nas cúpulas de alguns grupos desconexos. Que
entram e ficam na política por influencia do poder econômico, muito mais do que
por sua capacidade em realizar trabalhos e de produzirem boas idéias para
desenvolverem e executarem projetos. Mas o que acontece? O que se pode esperar:
não aglutinam seguidores. Na hora das articulações falham por não saberem
administrar suas vaidades, destilando arrogância e arrotando que quem precisa de apoio é o
outro. Ledo engano. Quem mais precisa hoje do tal apoio é quem precisa de votos para se eleger. Simples
assim. Daí, nota-se que muitos se despontam como óleo no meio de uma piscina
de água e outros líquidos. Os de baixa densidade, boiam. Os mais densos afundam. No entanto, não se consegue nunca a mistura ideal.
Pois bem, fica clara a falta de
traquejo e jogo de cintura de alguns desses atores que vem com conversas ensaiadas
de bom pastor ou de herói justiceiros e donos das verdades absolutas. E, com tanta
falta de bagagem e habilidades, salta aos olhos a carência de flexibilidade
política que causou e ainda poderá causar conflitos e que acarretará mais
prejuízos políticos a diversos grupos. Isso já é sabido que aconteceu e
enfraqueceu um grupo de peso. Que se desmontou em meio a debandadas
conscientes. Digo conscientes, pois é fácil saber os motivos. Ora, a matemática
fica complicada com tanto alinhamento entre partidos. As finanças afugentam os
mais equilibrados. E os números orientam os conscientes a não se arriscarem
nessa mera ilusão. Pois seria ou será mera ilusão para uns, que vão figurar nas
telas, mas não se elegerão. Só vão servir para eleger um outro mais favorecido na chapa. Ora, haverá aqueles que só servirão para carregarem ou
erguerem outros, pois não haverá grande quantidade que se elegerão por mérito
exclusivo. Se é que vai existir isso. Na maioria, se votará num e se elegerão
outros.
E as histórias das debandadas,
que fim terá? Não se sabe. Poderá haver novas acomodações e novas mudanças de
cenários, mas é certo: nada será como antes. E tudo isso será refletido nas
próximas pesquisas? Com toda certeza a resposta será um sonoro sim!
Uma situação dessa muda a opinião
dos mais antenados. E estes carregam consigo muitos seguidores. Ora, embora
seja ainda no início da largada, é péssimo para quem perde companheiros. Comenta-se
que as farpas que disseminaram e precipitaram as rupturas, cresceram, muito mais
por razões de vaidades, pelo que parecem, por parte de alguns novatos que se
pintam como “caciques” sem nem ser índios.
Ora, mas houve sim uma mudança do
cenário dos atores protagonizando, ou servindo-se de heróis nessa historinha de
debandada. E eis que surge um para realmente ocupar o cargo da disputa. Quem é ele? - Que
vença o bom político! Aquele que mais souber costurar as melhores alianças. Que
vença o melhor para todos, e não só para o seu grupo fechado. Pois, Política é
arte das alianças.
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