Muito bem professor João Edisom,
expôs na mídia, toda essa fétida ferida que está aberta e purulenta. E que a cada dia vem
mais um e bota o dedo nela, sem qualquer assepsia mesmo!
Mas ao que tudo indica, a nossa
cidade possui, conforme dados de IDSM de 2010, referente
aos indicadores das desigualdades socioeconômicas de Mato Grosso, a cidade que
conta com PIB de R$3.000.096.000,00. Sendo 67% gerados por serviços. E, 18%,
gerados pela pequena indústria aqui instalada. Mais 1% da Agropecuária. De
acordo com os dados de domicílios, verificou-se que a renda familiar está assim
distribuída: de 0 a 1 salário mínimo, 12.164 - 16% dos domicílios. De 1 a 2
salários mínimos, 17.657 - 24%. De 2 a 5 salários mínimos, 30.371 – 41%. De 5 a
10 salários mínimos, 10.968 – 15%. De 10 a 20 salários mínimos, 2.848 – 4%. E, mais
que 20 salários mínimos, 633 – 0,85% dos familiares domiciliados. O que se
percebe nitidamente que 81% das famílias da população percebe de 0 a 5 salários
mínimos.
Assim podemos
concluir que qualquer solução para esta cidade não está ligada apenas à
pagamento de impostos, mas principalmente à renda. Pois com “O IDSM para a
Várzea Grande é de 0,563 e de Cuiabá é de 0,509.” Resultados medianos, que indicam
necessidade incentivo e de implementação de atividades industriais na cidade.
Ou seja, é preciso impulsionar instalações de industrias no município, para que
se criem novas frentes de emprego e consequentemente aumente a renda para a
cidade. Depois disso, sim, poderemos comentar pagamentos de impostos pela
população. Pois com baixo índice de emprego e com baixa renda, como fazer
professor, para este povo pagar os impostos, que estão bem elevados?
Ora, alguma coisa está fora da ordem,
nessa sua exposição das dores da nossa gente. Mas vale dizer que, é muito bom
saber que tem pessoas assim, que se preocupam com a esta cidade. Isso prova que
existe mesmo uma solução, basta boa vontade política. Os problemas são mesmo
notórios!
Mas essa reflexão deve ser mais complexa. O que importa neste momento é que essas
opiniões servem de alerta também. Obrigando que povo e atores da cidade pensem
mais no seu comportamento e nas suas atuações. Sobre o que fazem e podem fazer
para mudar e melhorar a cidade.
Desta cidade já se elegeram governadores,
deputados e senadores saídos e até nascidos daqui. Mesmo assim, pouco se
percebe dos benefícios localizados... Parece que as coisas não acontecem como
deveriam!
Coragem essa gente tem de sobra! Vontade
de trabalhar também. A prova é a luta que trava cada dia os empreendedores,
construindo e expandindo da maneira que podem e conseguem. Mas as dificuldades
são inúmeras também. Todos os dias se lê uma diferente.
A cidade de Várzea Grande recebeu o
título de cidade industrial em 1966, com a instalação da MATOVEG. Ora, Várzea Grande teve a sua primeira indústria
instalada na cidade, em 1966. A indústria teve aqui um curto
período de funcionamento e logo veio também a sua extinção. E de lá pra cá muito
pouco, quase nada mais houve a destacar nessa área. Assim conclui-se que o que
está faltando nesta cidade é mais indústrias e políticos visionários!
E não me digam sobre impostos, pois
com IDSM ridículo de 0,563 não dá para falar em impostos, onde mais de 80% da
população dependem de salário mínimo, vindo a maioria do comércio,
praticamente.
Há que se facilitarem em várzea grande as instalações de atividades industriais, como esmagadoras de soja, tecelagens, fábricas de móveis, frigoríficos, etc. Há que se aproveitar a matéria prima produzida no nosso estado para transformá-la em produtos acabados, aqui na nossa cidade. Aproveitando a mão de obra existente, qualificando-a e preparando-a conforme a demanda. E assim, gerando mais empregos e mais renda para essa gente. Assim, com tudo isso dias melhor realmente virá!
Não! Não professor! Várzea Grande não
trabalha de costas para si mesma! O seu povo não! Não seriam os políticos daqui
que parecem adquirir uma miopia crônica logo após eleitos??? Parece que se
esquecem das suas funções, ou não encaram a cidade de frente, ficando apenas em
explicações sempre mal acabadas.
Numa cidade como a esta, é preciso planejar todo tempo. É preciso projeto para 20 a 30 anos futuros. Mas é preciso que cada projeto tenha cronogramas com acompanhamentos trimestrais! E avaliações de eficácia permanentes!
Ora que acabem as disputas com as eleições! Pois é notado que, muitos mantêm uma disputa doentia tão logo acabam os pleitos eleitorais, demonstrando o que parece que não sabem perder. E assim, acabam prejudicando ainda mais a cidade já tão deficiente em diversas áreas... A saúde, a infraestrutura e a segurança são as feridas que mais doem por aqui... Atentai bem professor! O povo nota de frente toda essa dificuldade, mas o que falta é quem comande a cidade pensando no desenvolvimento de fato, de frente com a realidade, pensando no agora, mas com o olhar no futuro!
Numa cidade como a esta, é preciso planejar todo tempo. É preciso projeto para 20 a 30 anos futuros. Mas é preciso que cada projeto tenha cronogramas com acompanhamentos trimestrais! E avaliações de eficácia permanentes!
Ora que acabem as disputas com as eleições! Pois é notado que, muitos mantêm uma disputa doentia tão logo acabam os pleitos eleitorais, demonstrando o que parece que não sabem perder. E assim, acabam prejudicando ainda mais a cidade já tão deficiente em diversas áreas... A saúde, a infraestrutura e a segurança são as feridas que mais doem por aqui... Atentai bem professor! O povo nota de frente toda essa dificuldade, mas o que falta é quem comande a cidade pensando no desenvolvimento de fato, de frente com a realidade, pensando no agora, mas com o olhar no futuro!
Editado em 09/12/2014 - 19:14 horas.
Domingos Sávio Bruno é Engenheiro Florestal em Mato Grosso E-mail: dosaviob@gmail.com
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