Desde 2005 que se
observa que o estado de Mato Grosso tem encontrado muita dificuldade em
despachar algumas situações como é o caso dos licenciamentos ambientais e dos
planos de manejos florestais.
Ora, elege-se um grupo. Elege-se outro. Mais outro, e mesmo assim, parece que nada muda muito. Acredita-se muito mesmo, que agora pode ser diferente devido ao metiê do líder majoritário. Mas parece que vai se repetindo o marasmo.
Parece mesmo que tudo vem se reprisando.
Seria em decorrência de legislação de difícil interpretação ou mesmo
conflitante? Ou então pode parecer estarem ocupando altos cargos, pessoas que
desconhecem de forma aprofundada o assunto, mas que mesmo assim, se submetem a
resolverem os temas aludidos, sem o devido preparo. Ou não? Quem souber
responda.
Mas se o caso for mesmo pela dificuldade de se desenovelar o cipoal da legislação, então não basta só vontade política. Há que a população interessada se manifestar ainda mais, ou então que o próprio fiscal das leis juntamente com o legislativo, que estudem o mais rápido que puderem e apontem onde estão as incoerências, ao invés de deixarem que a situação do estado piore ainda mais.
O Governador, seus secretários e prefeitos
precisam ter voz ativa, determinarem e serrem atendidos nas
questões essenciais e urgentes. –“Atentai bem”! Como diria um arcaico
Senador do Piauí! O que não pode mais acontecer é os empreendimentos
importantes ficarem sendo menosprezados e permanecerem em prejuízos, solução de
continuidade e descréditos por suposições, presunções ou por serem tratados por
leigos, quando existem profissionais habilitados para tanto. As perspectivas
são muito boas, vantajosas para todos, desde que viabilizadas, e se bem
trabalhadas por profissionais capacitados, experientes e habilitados e com a
urgência que o caso requer, já que a safra florestal é em ciclos climáticos.
Outra coisa. E as obras importantes, que
ainda permanecem paralisadas enquanto se discutem o sexo dos anjos? Há que se
darem soluções breves! E, para tanto o executivo precisa retomá-las com
empenho e coragem. E que as judicializações resultantes e que forem necessários para dirimir dúvidas, que sejam feitas então, à parte. Mas que se dê andamento até
que se terminem a continuidade dessas obras começadas.
Ou acreditam que perder tempo e dinheiro
já investido, não é o mesmo que arrombar o erário? - Parece ser arrombamento
duplo do bolso do povo.
É preciso que haja determinação e
instrumentações ou mesmo que o próprio governo reúna todos do seu staff e,
juntamente com todos seus os servidores, definam e que se ordenem o que precisa
ser feito mais urgentemente. Ou em breve o estado vai entrar em colapso
econômico e financeiro. E quem é que vai pagar por isso? - O povo é claro, que
vai sofrer com essas falhas e ainda terá de arcar com o ônus das gestões pífias
que se instalam.
O povo anseia por avanços e progressos do
governo para todo o estado. Pois bem, para tanto é importante no momento, se
pensar em retomadas das obras paralisadas e revitalizar o setor de base
florestal do estado, que sempre contribuiu com avanços e mesmo assim, sofre com
preconceitos. O setor florestal além de desenvolver a economia de regiões de
florestas, ainda pode incrementar a infra-estrutura dessas localidades, levando
educação e saúde básica ao campo. O que pode ser feito como uma
"simbiose" e com efeitos positivos para todos. O povo clama e
necessita de apoio do governo!
Domingos Sávio Bruno é engenheiro
florestal
E-mail: dosaviob@gmail.com.br
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