Qual é o maior problema do estado de Mato Grosso hoje?
Por acaso seriam os problemas da redução da produção do setor de base
florestal? Há sérios indícios que levam a uma resposta positiva. Mas há pouca
movimentação no sentido de buscar solução de fato. “Panos quentes” existem. Mas
quase já não adiantam mais. É preciso medidas urgentes. Mas medidas planejadas
por quem conhece de fato o setor. - Chega de ensaiar no ar.
Seria a segurança pública que estaria
apresentando falhas no uso da “Metodologia de Indicador
Intraurbano para Focalização de Ações de Prevenção à Violência”? Parece que
necessita ainda de muitos investimentos e redução de custos, podendo ser
utilizados os resultados de apreensões para a compensação das despesas de
operações. Mas, não necessitando reduzir recursos de alimentação dos homens em
serviços.
Poderia ser
relacionadas as obras da copa? Aquelas que deveriam ter terminado na época da
copa do mundo de 2014, para tanto? Bem provável que sim. Apesar de terem sido
iniciadas ou aprovadas no governo passado, o compromisso do governo não deve possuir
rótulo. Todo compromisso firmado é preciso ser cumprido. Ou o povo será
obrigado conviver eternamente com destroços de obras mal-acabadas ou com ruínas
de obras jamais concluídas? Parece que até o momento só é o que se nota.
Esperar o que mais? Prender mais gente culpada? Ah! Não parece tarefa do
executivo! Isso não repõe o que se desperdiçou do erário. Está onerando mais
ainda sua paralização. É preciso conclusão das obras sim, mas também que se
reponha o que saiu de forma indiscriminada. Mas não parece ser tarefa do
executivo, creio.
A educação é um
problema que chama a atenção em Mato Grosso? Ora, em nosso estado, cerca de 36
mil servidores atuam na Rede Estadual, que é composta por cerca de 746 unidades
e atendem aproximadamente 750 mil alunos. Um número espetacular. Certamente que
não é um mar de rosas. Mas se tem conseguido arrastar e apresentar resultados
que inspiram cuidados. Mas ainda assim, o governo parece ter dificuldade em
dialogar o que é preciso com a categoria. Ambos os lados parecem insatisfeitos.
Os órgãos
públicos estão em funcionamento pleno? Representam a satisfação dos usurários?
Aparentemente não. A SEMA mesmo já tem anos de inércia. E nem mesmo agora, com
tanta propaganda de transformação, não cumpre de pleno a sua agenda desenvolvimentista.
Se arrasta em burocracia. O DETRAN, nem se fala. É bem mais complicado.
Os órgãos de
saúde vão bem, obrigado? É. A saúde parece ser a menina dos olhos de todo
gestor. É ela que destrói as carreiras de muitos políticos visto como “estrelas”.
Ora, sem que se dedique recursos financeiros e empenho no sentido de amenizar o
sofrimento de toda gente e melhorar os serviços, o povo continua a suplicar,
como sempre fez, correndo atrás de liminares e demais petições judiciais. E
mesmo assim, muitas das vezes a solução não tem chegado em tempo. - Que os
ouvidos das autoridades não deixem de ouvir tanta lamentações, mas que procurem
atender o máximo. Pois representam vidas cada suplica ou lamento. Pois bem, as
ocorrências de dengue falam por si, como está a saúde pública em Mato Grosso.
De onde vem a
solução? Onde está o “salvador da pátria”? Onde está o paladino? -Já chegou,
mas está arrumando a casa. É o que o povo sabe e ouve. É o que tem se tornado
em muito enfado essa espera pela ordem e arrumação perfeita. E o tempo? O tempo
não para não.
Mas certamente o
maior problema do estado parece ser a ruidosa expectativa criada sobre um
homem, que representa a solução de todos os problemas do povo. Mas na
realidade, oque não se nota é o fim das dificuldades. E essa solução tem ficado
cada dia mais distante, devido ao salvador da pátria se enovelar no lamaçal da
burocracia, que cada dia, fica com mais jeito de intransponível.
Solução perfeita jamais houve nem haverá. Mas
cumprimento de metas sim. É o que se espera de um governo, que seja cumpridor
de metas. Solução perfeita? Não neste tempo, pois tudo é muito dinâmico e novos
problemas surgem cada dia diferentes. Em Mato Grosso, há que se ter iniciativa
e boa vontade em buscar soluções rápidas nos diversos setores comentados, entre
outros. - Mato Grosso: Transforma já!
O governo não
pode ser visto apenas como a figura eleita pelo povo, mas sim toda a máquina
que é composta pelos servidores. O conjunto de servidor deve funcionar como uma
engrenagem, pois estes sim, representam o governo de fato. E cada servidor
funcionando adequadamente faz a máquina movimentar com toda sua força e, com
toda as suas memórias ativas e compromissos latentes em agendas, bem como
atendendo todos seus cronogramas, cumprindo-os fielmente. E quem deve fazer a
máquina funcionar é um líder eleito nas urnas, que impulsiona a máquina
injetando ânimo, otimismo e valorização. Ora, paladinos não existem de fato! É
figura do passado. Só na Idade Média! Seria esse o maior problema então.
Domingos Sávio Bruno é Engenheiro Florestal em
Mato Grosso - dosaviob@gmail.com
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