domingo, 5 de junho de 2016

Barquinho de Pedro Amotinado


Administrar uma crise de forma que ela não se torne algo insuperável, é a obrigação de todos os líderes que almejam evolução e permanência no sistema político atual. Perder o domínio ou demonstração de fraqueza, ou mesmo demonstração de intolerância ou arrogância só pode potencializar ainda mais o que já é quase incontrolável. Se agir com truculência no início, o que será feito depois? Coisa boa não poderá ser! Agir com prudência e cautela é a lógica do líder diplomático... A prudência indica que o caminho da tolerância e diplomacia, do equilíbrio, da razoabilidade é muito mais satisfatório no fim. Do contrário, saberá após desgastes, que afinal, isso não traz satisfação para nenhum dos lados envolvidos. O que se espera dos bons líderes é que sua inteligência seja suficiente para as tomadas de decisões, onde o resultado seja satisfatório para todos. Há que se pensar olhando a crise por dois prismas. Se tomar a decisão contrária ou favorável para um lado, sem pensar no outro poderá ser bastante prejudicial, ao longo do tempo. Há muitas formas de ver o mesmo problema e também de enxergar uma solução. Algumas vezes, analisando o passado nota-se que se houvesse ponderações, o resultado seria muito melhor se não houvesse precipitações ou pressões exorbitantes. Mas é do líder a última palavra. E uma decisão incorreta do capitão de um navio amotinado, pode até levar a sua grande embarcação ao fundo do oceano dos problemas solucionáveis. Ora. Não se pode responder com a banana da tal "Republiqueta" empunhada. Pois pode ser uma decisão explosivamente negativista e depressiva, que poderá gerar de imediato uma reação proporcional ao ataque, que pode danificar o casco da nau, levando-a afundar...

Ora. Que não venham com balelas de que a dita cuja revisão geral não fazia parte da tal LDO para 2016. Ora, isso é obrigatório conter. Faz parte do orçamento da máquina. Pois bem. É óbvio, que cifras não haviam como prever o seu índice necessário, mas é um parâmetro obrigatório pois está previsto em lei... Ou foram mesmo imaturos e se esqueceram disso? Se não está previsto é um mal sinal. Bons administradores não erram tanto assim.


Comente o texto... Domingos Sávio Bruno é engenheiro florestal - PRÉ CANDIDATO A VEREADOR, EX-GERENTE TÉCNICO/ CHEFE DE DISTRITO/FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE/CRMT E Atuou como INSPETOR CHEFE do CREA/MT - Inspetoria de Várzea Grande/MT. Como profissional Atendendo ao Setor privado nos Estados de Mato Grosso e Rondônia.


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