Uma
cidade se sustenta e evolui da audácia e coragem da iniciativa privada e das
atitudes visionárias do seu gestor público.
É chegado
o momento onde todos precisam se inteirar da realidade da sua cidade para
participar do processo evolutivo e do progresso. Não se pode mais deixar os
empreendimentos em situação de vulnerabilidades e limitações como há anos isso
vem ocorrendo.
É hora de
dar estímulos para quem gera emprego e renda. Pois bem. Uma cidade não pode ser
sustentada apenas por servidores públicos, beneficiários de bolsas
assistencialistas e cidadãos aposentados. Mesmo porque, vai chegar uma hora em
que a máquina incha tanto, que serão necessários cortes profundos no setor
público. E daí, o desemprego pode ser fatal a todos.
É
preciso, e é urgente, que a iniciativa privada seja orientada, monitorada,
estimulada a caminhar no sentido de produzir mais, para o bem de todos.
O
incentivo é o remédio para a sustentabilidade. E isso é fato. Não se pode
embaraçar setores geradores de empregos, rendas e geradores de recursos e
impostos, dentro das cidades.
Todo
embaraço burocrático que dificulta e emperra as atividades de produção, acaba
sendo como um tiro no pé do poder público e da população, e que deixa cada vez
mais a urbe fragilizada. E isso tudo servindo para agravamento das questões
urbanas, como saúde, educação, segurança, transporte públicos...
Ou se toma
uma decisão pelo progresso e pelo avanço da cidade, pelo bem de todos, ou então
a gestão vai parecer servir apenas para onerar o erário e administrar o caos. Ficando
os gestores constrangidos, e em maus lençóis com os órgãos fiscalizadores e com
a sua gente.
Um gestor
honesto e seguidor dos princípios legais, não pode deixar de fazer o que for
preciso em favor da coletividade. Principalmente no que se refere à geração de
empregos e manutenção dos existentes.
É
precioso deixar teorias, presunções e conjecturas de lado. É preciso revisar os
conceitos que limitam e atrapalham o crescimento. Esse é o caminho mais
indicado. Isso é pensar em sustentabilidade e avanços.
DOMINGOS SÁVIO BRUNO é
engenheiro florestal
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