quinta-feira, 23 de novembro de 2017

O CREA/MT QUE QUEREMOS!


Sabemos que o desemprego tem assolado o país em grande escala. Novos profissionais têm sido colocados todo dia no mercado. E sabemos ainda que muitos estão sujeitando a baixos salários e até mesmo baixos honorários na hora da prestação do serviço. E por que? Porque o empregador e contratante, se aproveitando da situação do país, usa isso para pressionar os valores para baixo.


Pior ainda, é que faculdades tem liberado profissionais com pouca qualificação no mercado, o que favorece a desvalorização dos profissionais até qualificados, que dedicam sua vida e se sustentam da sua profissão. O que frustra muitos sonhos de vida... queremos a valorização da profissão!


A usurpação de atribuições por leigos em setores públicos, que por força da sua função, passa a exercer automaticamente, e situações que não estão na sua grade curricular. Porque? Por falta de uma demanda por escrito, vinda da entidade da classe desfavorecida? Não sei apontar. Isso precisa ser fiscalizado! Pois para se habilitar é exigido do profissional, tanta coisa que fora fruto de investimentos, além de cobrança de taxas, como já foi muito debatido, sem qualquer direcionamento...


E como poderemos mudar essa situação? Podemos lutar por mudanças. Como? Jogando pedras sobre a instituição? Claro que não! O CREA é o nosso cartão de visita. É o nosso porto seguro. É a casa do engenheiro, do agrônomo, do geógrafo, do geólogo, do tecnólogo, etc. Podemos mudar exigindo mais fiscalização direta e indireta, para averiguar se há leigo na função de profissional, dando os pareceres em projetos de técnicos e engenheiros, independente de necessidade de denúncias formais.


Devemos lutar para fortalecer o CREA. Como? Através da união de esforços, onde todos com o mesmo intuito devam empenhar para melhoria da sua profissão e entidade de classe, buscando crescimento dos empregos, por mais preparos técnicos, através de disponibilização e participação em diversos cursos e palestras. Fazendo bom uso dos auditórios das inspetorias e da SEDE, através das entidades de classe que devem ser cada vez mais aglutinadoras e parceiras dos profissionais.


Queremos um CREA que dê muito mais apoio às entidades de classe, para que elas sejam realmente o local de aconchego e solução de problemas dos seus associados, disponibilizando espaço e conforto, para que possam dar as respostas às questões, que por elas passam. E, que possam estar regulares e registradas junto ao CREA, diminuindo burocracia que possa ser impedimento para ficarem regulares e funcionarem plenamente.


Qual o CREA/MT que você quer?
Responda! Faça valer o seu voto nestas eleições de 15 de dezembro!


Domingos Sávio Bruno da Silva
Engenheiro florestal


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