quinta-feira, 4 de setembro de 2014

FIM À INDÚSTRIA DO NÃO PODE!

O Brasil todo se mobilizou dentro de um período onde a realidade exigiu de uma forma até brutal, uma maior manifestação popular. O povo demonstrou estar bastante insatisfeito com a forma que o país vem sendo conduzido e da forma que as políticas adotadas influenciam de maneira até desumanas nas vidas das pessoas em suas cidades e mesmo nas vidas das pessoas no seu estado. Excessos de burocracia tornam inviáveis muitos empreendimentos e desestimula investimentos em diversos setores.

É certo que se tem que mudar mesmo o foco das atividades primárias para as secundárias, mas enquanto os governantes não se livrarem dessa carga exagerada de burocracia, tudo ficará emperrado, e prejudicará sempre os administradores públicos, como também empreendedores, tantos os grandes, como pequenos e iniciantes. O fato é que a burocracia dos órgãos públicos atrapalha por tabela, a vida do cidadão. Como? Ora, dificulta a construções de mais escolas e hospitais públicos, dificulta administração pública a investir em projetos de imediato, daí quem é que sofre com isso? O povo. E quem se aproveita das dificuldades? É uma coisa a se pensar e buscar sanear essas atrapalhações.

Os excessos burocráticos atrapalham a instalação e funcionamento de indústrias, habitações, etc. E como consequência, menos empreendimentos são lançados e muito menos empregos são gerados e muito menos os benefícios das atividades, que são impedidas por normas até certo ponto burras. Normas ou leis, formadas por cabeças da indústria do não. Elaboradas por servidores e políticos retrógrados e sem muita visão do porvir, que obriga a muitos a um sofrimento um tanto desnecessário do ponto de vista da lógica.


REGIÃO DA ALAMEDA - ZONA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL -ZCP2 COMPLETAMENTE HABITADA DESDE ANTERIOR A LEI...



O Município de Várzea Grande/MT é um bom exemplo de burocracia impeditiva da dinâmica salutar do desenvolvimento... Ora, pois apresenta uma legislação de zoneamento que lança limitantes semelhantes de áreas de proteção ambiental, sobre bairros e áreas antropizadas e já formados de outrora no início da constituição da cidade. O que é isso, senão uma semelhança a uma lei burra? E isto é só um exemplo de incoerência, que impede o município de deslanchar. Mas é uma lei! Há que ser cumprida!

E quanto a normas emaranhadas do estado? Pode-se notar a inviabilização da SEMA estadual também expostas nos sites daqui de Mato Grosso. Muitas reclamações podem ser observadas, é só dar uma olhada com olhos de quem deseja progredir, que notará facilmente nas páginas da mídia em geral, marcas da burocracia estampadas em formas de reclamações.

Ora, após a transição em 2005, de FEMA/MT para a atual SEMA/MT, só se viu declinar sua eficiência, perder o rumo. Antes, enquanto Fundação, ela a FEMA, tinha vida própria, fiscalizava e atuava com mais eficácia no licenciamento. LICENCIAVA COM MAIS EFICIÊNCIA. Hoje, é o que é! A SEMA/MT através de seus representantes tem buscado soluções, mas o emaranhado burocrático continua na retaguarda a insistir no status quo da lentidão.

Que os governantes em nível de governo federal e estadual até o municipal, pensem e invistam futuramente nos servidores de carreira, principalmente para o desenvolvimento de uma consciência de que o tempo do construir e do fazer é agora, mas que se deve também ter como preocupação fixa, a conservação do ambiente saudável, para que futuramente todos possam ter seus direitos à vida, garantidos também. Que se ponha fim à indústria do não pode. E que se preguem o como fazer mais rápido.


Domingos Sávio Bruno é Engenheiro Florestal em Mato Grosso Email: dosaviob@gmail.com

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