Ora, ora, os municípios já não suportam mais tanta dificuldades que enfrentam.
Como é um Senador se tornar Governador? A diferença entre Legislativo e
Executivo é gritante. Exige que o ator seja político de fibra. Pois precisa
realizar o que é preciso, de acordo como as Leis prescrevem. Legislar parece
bem mais fácil, olhando por esse referencial que é o executivo.
Por isso a palavra empenhada é de grande valia e há que ser mantida,
custe o que custar! Caso contrário, todo o governo se perde. Bem, a menos que a
palavra empenhada seja impossível de se realizar... Dai...
Todavia, o melhor para o Estado deve ser manter o foco principal. Sem um
referencial desejado e bem orientado, não se chega a lugar nenhum. Acaba
fazendo uma administração pífia como se tem percebido ultimamente nos quatro
cantos do estado de Mato Grosso.
Realizar a necessidade de quarenta anos em apenas quatro, não é para
principiante. É para político de verdade. Para político diplomático e
progressista.
Ora, ora, os municípios já não suportam mais tanta dificuldades que
enfrentam. O momento para colocar suas necessidades na mesa de discussão é agora, pois urgem as soluções.
Nem mesmo uma prefeitura no quintal de Cuiabá, como é Várzea Grande,
está sendo fácil administrar, quanto mais prefeituras como Colniza,
Rondolândia, que estão a mais de 1000 quilômetros da capital, onde os olhos do
governo não alcançam com sua visão turva para enfrentar os problemas, e para
apresentar soluções sonhadas.
Só quem anda e/ou vive nessas regiões longínquas é que pode dizer tudo,
e um pouco mais: O Prefeito e o Vereador, como porta-voz do povo que é para representar
sua cidade.
Um estado de riquezas sem medidas, renováveis e grandiosas como é Mato
Grosso, não poderia mais passar tanto vexames, vendo seus prefeitos implorando com
o pires na mão, pela sobrevivência da sua gente.
Esse método de tratamento que parece vem se perpetuando por aqui de
longa data, tem tornado lugares produtivos e promissores, em terras de baixa
produção, como aconteceu nas regiões madeireiras. Regiões estas, que não
conseguem sobreviver doutras atividades, devidos às condições climáticas e pluviometrias
e de edáficas. Mas que tem sido vítima do peso da lei e da irracionalidade dos
olhares dos gestores passageiros, que não conseguem distinguir essas diferenças
como realmente deveriam, se o assunto fosse cuidado por quem realmente conhece
de administração da coisa pública.
Preste muita atenção governador Pedro Taques! Quatro anos é muito pouco
para realizar tudo que se precisa em nosso estado. Por isso, Excelentíssimo,
comece já a ver o governo com olhos de governador. Ser governo é estar
decidindo com igualdade. O senhor deve saber bem, ainda é só o começo.
Por isso, que seja lembrado sempre daquela promessa, de que “nenhum
mato-grossense será deixado para trás”.
Serão quatro anos para cumprir o mínimo se souber dividir usando da estatística
e da proporcionalidade os recursos existentes. Não se pode ver secar o cofre
para uns e ficar sobrando para outros. Todas as prefeituras devem receber
conforme a proporção da sua demanda. E se dividir dessa forma, o dinheiro dá,
ainda que não sobre, todo o estado realizará muito mais. É o que se
deseja e as lentes estão nesse foco.
Domingos Sávio Bruno é Engenheiro Florestal em Mato Grosso Email: dosaviob@gmail.com
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