terça-feira, 20 de janeiro de 2015

MT: Municípios Com o Pires Na Mão

Ora, ora, os municípios já não suportam mais tanta dificuldades que enfrentam. 

Como é um Senador se tornar Governador? A diferença entre Legislativo e Executivo é gritante. Exige que o ator seja político de fibra. Pois precisa realizar o que é preciso, de acordo como as Leis prescrevem. Legislar parece bem mais fácil, olhando por esse referencial que é o executivo.

Por isso a palavra empenhada é de grande valia e há que ser mantida, custe o que custar! Caso contrário, todo o governo se perde. Bem, a menos que a palavra empenhada seja impossível de se realizar... Dai...

Todavia, o melhor para o Estado deve ser manter o foco principal. Sem um referencial desejado e bem orientado, não se chega a lugar nenhum. Acaba fazendo uma administração pífia como se tem percebido ultimamente nos quatro cantos do estado de Mato Grosso.

Realizar a necessidade de quarenta anos em apenas quatro, não é para principiante. É para político de verdade. Para político diplomático e progressista.

Ora, ora, os municípios já não suportam mais tanta dificuldades que enfrentam. O momento para colocar suas necessidades na mesa de discussão é agora, pois urgem as soluções.

Nem mesmo uma prefeitura no quintal de Cuiabá, como é Várzea Grande, está sendo fácil administrar, quanto mais prefeituras como Colniza, Rondolândia, que estão a mais de 1000 quilômetros da capital, onde os olhos do governo não alcançam com sua visão turva para enfrentar os problemas, e para apresentar soluções sonhadas.

Só quem anda e/ou vive nessas regiões longínquas é que pode dizer tudo, e um pouco mais: O Prefeito e o Vereador, como porta-voz do povo que é para representar sua cidade.

Um estado de riquezas sem medidas, renováveis e grandiosas como é Mato Grosso, não poderia mais passar tanto vexames, vendo seus prefeitos implorando com o pires na mão, pela sobrevivência da sua gente.

Esse método de tratamento que parece vem se perpetuando por aqui de longa data, tem tornado lugares produtivos e promissores, em terras de baixa produção, como aconteceu nas regiões madeireiras. Regiões estas, que não conseguem sobreviver doutras atividades, devidos às condições climáticas e pluviometrias e de edáficas. Mas que tem sido vítima do peso da lei e da irracionalidade dos olhares dos gestores passageiros, que não conseguem distinguir essas diferenças como realmente deveriam, se o assunto fosse cuidado por quem realmente conhece de administração da coisa pública.

Preste muita atenção governador Pedro Taques! Quatro anos é muito pouco para realizar tudo que se precisa em nosso estado. Por isso, Excelentíssimo, comece já a ver o governo com olhos de governador. Ser governo é estar decidindo com igualdade. O senhor deve saber bem, ainda é só o começo.

Por isso, que seja lembrado sempre daquela promessa, de que “nenhum mato-grossense será deixado para trás”.

Serão quatro anos para cumprir o mínimo se souber dividir usando da estatística e da proporcionalidade os recursos existentes. Não se pode ver secar o cofre para uns e ficar sobrando para outros. Todas as prefeituras devem receber conforme a proporção da sua demanda. E se dividir dessa forma, o dinheiro dá, ainda que não sobre, todo o estado realizará muito mais. É o que se deseja e as lentes estão nesse foco.

Domingos Sávio Bruno é Engenheiro Florestal em Mato Grosso Email: dosaviob@gmail.com 


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