É bem sabido que os problemas existentes de saúde, segurança pública, transporte e educação, que são gravíssimos, não são culpa do atual governo. Jamais nenhum cidadão de bem ousou em fazer essa afirmativa que seria visto como leviana. Mas também todos são de fato conhecedores de que a obrigação em buscar as soluções e viabilizá-las é sempre do atual ator do comando. Não basta somente descobrir e citar a parcela de culpa dos antecessores, pois certamente se nada for feito daqui pra frente, o atual também ficará maculado por não fazer nada e apenas poderá ser lembrado por fazer um inventário dos problemas. E poderá também ser acusado de omissão pelos sucessores.
Ora, brasileiros e mato-grossenses sabem bem que o que mais afeta a vida de todos são a corrupção, a falta de oportunidades de emprego e de oportunidades e condições de poder galgar elevação social pela educação. Onde houve uma inversão. Pobres financiando estudos e ricos nas faculdades públicas. Resultado também da desvalorização da educação básica de ensino público. E também como resultante da exclusão da disciplina "Educação Moral e Cívica" das escolas, pode se notar o crescimento de casos não republicanos e imoralidades que distorcem e desrespeitam a moral e os bons costumes...
Muita coisa poderia já ter sido feito em melhoria da qualidade de vida de toda essa gente. O Estado é muito rico e com uma população pobre. O que poderia ser feito, não parece um pouco utópica essa afirmativa? A resposta é um estrondoso e trovejante, sim! Mas se for analisado o potencial do estado no que se refere a desenvolvimento industrial poderá ser encontrada a resposta. Pois bem, a indústria em Mato Grosso não é diferente do resto do Brasil, vem passando por momentos delicados e com um potencial que merece serem mais estudados e canalizados esforços para a sua efetiva evolução. Melhorando a legislação ambiental, permitindo que soluções sejam indicadas e implantadas sem prejuízos para as atividades e com critérios técnicos e com respeito ao bem que é de todos.
A solução está nas mãos do atual governo. Se nada for feito para mudança, a cada dia que passar, mais aumentarão os problemas de saúde e de segurança, que continuarão sendo por falta de emprego, renda e educação. Toda solução há que passar pelas mãos de um governo de fato. A resposta passa pelas mãos de um governo de verdade que age no sentido de melhoraria de vida de todos. As decisões estão nas mãos de um governo que não poderá deixar seu povo no esquecimento, enquanto apenas vocifera teorias e boas intenções.
Ontem, 19/06, assistindo o “programa Opinião” da TV Pantanal, uma sugestão interessante para solução e para mais aproveitamento das vagas nas universidades públicas foi comentada pelo comunicador Antero, em bate-papo com o professor Lourembergue, quando avaliou que muitas vagas nas universidades públicas, no caso da UFMT, poderiam ser melhores utilizadas, haja vista que muitos bons estudantes que pleiteiam vagas em cursos por demais concorridos, acabam fora das universidades pela disputa das vagas, enquanto que nas escolas sobram vagas em determinados cursos, como, por exemplo, de matemática, física, química, que no resumo, acabam no final formando pouquíssimos profissionais. - É um bom tema para pessoas que entendem da área, discutir... Quem sabe assim começa uma mudança pelas melhores cabeças sendo graduadas e formadas com compromisso em promoverem mudanças para todos.
Se nada for iniciado já, agora neste governo, mesmo os ricos terão muito a lamentar no futuro. Pois os problemas em breve estarão caindo no colo dos mais abastados. E se isso chegar a acontecer, os pobres já seriam miseráveis...
Que seja pensado rápido em se demover as rusgas politiqueiras e em promover avanço no que se refere a desenvolvimento sustentável, no que é vocação natural do nosso estado e da nação. Caçar os culpados será muito complicado já que são inúmeros e de diversas épocas. Punir corruptos é um dever dos que são responsáveis por organizar o estado. Mas buscar soluções é obrigação dos que são eleitos e dos que são providos com recursos do erário público.
Domingos Sávio Bruno é engenheiro florestal em Mato Grosso, contato: dosaviob@gmail.com
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