Notícias do G1
Em, 09/09/2014
“Obra do VLT em Cuiabá já consumiu R$ 896 milhões dos cofres públicos
Informação foi divulgada pela Secopa, que licitou obra por R$ 1,477 bilhão. Atrasados, trabalhos não devem ser concluídos nem em 2016, diz promotor.”
Em, 09/02/2015
“Obra do VLT de Cuiabá foi tocada sem projeto desde o início, diz governo
Gestão anterior não tinha projeto executivo nem cronograma de obras. Diagnóstico apresentado pelo governo também aponta 'erros grosseiros'.”
“A obra do VLT começou a ser executada em junho de 2012 e deve demorar, pelo menos, mais dois anos para ficar pronta. De acordo com o diagnóstico apresentado, feito com base nos relatórios da gerenciadora contratada da obra, o custo total do modal de transporte pode chegar a R$ 1,8 bilhão. Desse valor, R$ 1 bilhão já foi pago pelo estado, somando 72,1% do montante global. A construção chegou ser estimada em R$ 696 milhões e foi contratada por R$ 1,4 bilhão.
A estimativa do governo atual é de que ainda serão necessários, dos próprios cofres públicos, mais R$ 511 milhões para finalizar a construção. O consórcio VLT já solicitou aditivo de R$ 293 milhões, pedido que ainda será analisado conforme as condições financeiras do estado. O diagnóstico apresentado pelo estado também aponta o esgotamento do dinheiro de financiamentos e empréstimos para tocar a obra.”
Notícias do Midia News
Em, 09/02/2015
“Taques afirma que irá concluir obra do VLT em Cuiabá e VG, Falhas apontadas por gerenciadora foram ignoradas pelo ex-governador Silval Barbosa e pela Secopa“
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Com base em notícias que diariamente ilustram os portais no estado, pergunta-se:- Parou porque? Porque parou?
- As empreiteiras que participam do processo receberam pelo serviço prestado corretamente?
- Se as empreiteiras já receberam, cumpriram como deveriam?
- As empreiteiras receberam mais do que os serviços prestados?
- Se não forem concluídas essas obras, as empreiteiras terão que devolver o dinheiro já pago?
- As empreiteiras e seus contratados ficaram no prejuízo?
- E o dinheiro para continuar a obra, ele existe?
- Por que essas obras estão paradas a tanto tempo?
- Alguém sabe dizer o que realmente já foi gasto nas obras do VLT?
- Onde estão colocadas, no site do governo um link com o extrato das contas das obras, para que o cidadão saiba para onde sai o dinheiro gasto?
- Durante as medições das obras de engenharia, existem engenheiros capacitados e habilitados envolvidos na fiscalização?
- O MP e o Tribunal de Contas, para acompanhamento possuem engenheiros capacitados e habilitados em sua equipe para fiscalização das obras?
- Esses órgãos fiscalizadores procuram o CREA/MT para emitirem pareceres, sobre o exercício profissional dos engenheiros responsáveis pelas obras?
- Existem projetos executivos sendo acompanhados e supervisionados por profissionais capacitados e habilitados na execução das obras?
- Quem realmente deveria fiscalizar as obras, não seriam a Prefeitura de Cuiabá aliada a Prefeitura de Várzea Grande em conjunto com o Estado de MT, já que a obra é intermunicipal?
- Quem fiscaliza a qualidade das obras executadas, tem realmente competência para tanto?
- Qual a real participação do CREA nesse processo das grandes construções em Cuiabá e Várzea Grande?
- Qual é o real orçamento para essas obras? Quanto realmente já foi gasto? Está sobrando quanto ainda de recursos financeiros para conclusão das obras? As sobras serão suficientes?
- É possível aditamento de contratos com empreiteiras, corrigindo valores?
- É possível baixar os valores das obras?
- Existe um cronograma de execução dessas obras? Estavam sendo cumprido? Porque?
- E porque não se tem uma previsão da conclusão dessas obras?
- E a população até quando terá que conviver com essa situação de caos que se assemelha a destruição por catástrofes ou guerra?
- Não teremos mais o direito de ir e vir pela via onde passaria o VLT? Como fica a nossa acessibilidade pela Avenida da FEB e na Avenida Rubens de Mendonça?
- E os comerciantes que possuem há décadas seus estabelecimentos pelas vias onde passariam o VLT, serão pagos pelos seus prejuízos que podem ser calculados e estimados?
- Os comerciantes poderão reaver os valores estimados pelo lucro cessante?
- Houve ilícito praticado pelos gestores nesse processo? Serão punidos e os recursos serão devolvidos se ocorreram apropriação de valores de forma ilegítima?
- Quem autorizou pagamentos feitos? Foi com base em dados técnicos? Quem fiscalizou efetivamente, tinha competência para tanto?
- Quem realmente vai arcar com todas essas despesas, além do povo?
- O governo, independente do governador querer ou não, tem a obrigação de executar as obras, tendo em vista que já houveram despesas feitas e compromissos firmados em patamares muito elevados?
- Alguém realmente está trabalhando no sentido para solucionar o problema?
- O governo realmente deseja terminar a obra?
- Onde ficam os nossos Vereadores, Deputados e Senadores nessa história toda?
- E os Conselhos das Cidades de Cuiabá e Várzea Grande já procuraram discutir o assunto em busca de solução, conjuntamente? É possível essa união de forças?
- E as Câmaras de Vereadores de Várzea Grande e Cuiabá, alguma vez já se reuniram para conjuntamente discutirem as obras? É possível se unirem nesse esforço?
- Há possibilidade da união entre os poderes para viabilizarem o andamento e conclusão dessas obras?
- A mídia tem realmente preparo para averiguar e acompanhar os fatos como eles acontecem?
- Existe um extrato das contas do governo, de entradas e saídas do dinheiro usado até o ponto em que parou?
- E a população está antenada nos fatos?
- Pois bem, quem poderia responder todas essas questões?
Domingos Sávio Bruno é engenheiro florestal em Mato Grosso,
contato: dosaviob@gmail.com
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