quinta-feira, 4 de agosto de 2016

MORAL

Todavia, percebe-se investimentos gigantescos em festividades como  a copa do mundo em 2014...

Comparando as condições análogas de escravização, do campo, com as condições de moradias indignas das pessoas, nas favelas e improvisações que cada vez mais tem se espalhado pelas cidades, nos locais de riscos, e que deixam cicatrizes profundas nas metrópoles. Mais deixa evidente que pouca coisa tem sido feito para diminuir a situação de forma mais marcante. Pois sinaliza forte, que falta preparo para as pessoas envolvidas nas ações, que dependem da compreensão da problemática e do objeto da preparação para garantir o trabalho e emprego a quem necessita. Falta ainda saúde, falta moradia digna. Falta transporte para atender a população. Falta planejamento adequado para que todas essas necessidades fossem contempladas pelas iniciativas e políticas públicas. Moral da história: Tudo depende da educação, até mesmo para que se faça as melhores escolhas... Pois as escolhas precipitadas e mal feitas, acabam em desilusão.

Mas de fato, nada disso hoje, se pode notar. Não se nota nenhuma tentativa de intervenção definitiva, pelo poder público, para sanar essas causas de sofrimento humano. Apenas se vê, programas sociais assistencialistas, onde se coloca moradias em locais ermos e distantes demais dos centros, com equipamentos comunitários muitas vezes inadequados ou deficientes.

Todavia, percebe-se investimentos gigantescos em festividades como  a copa do mundo em 2014, e as olimpíadas do Rio, de 2016... É. Muito mais circo em lugar de pão e moral. É claro que o povo, na hora aplaude, pois festa é alegria. (Que bom que o povo se sinta feliz). Embora a alegria seja passageira, e as dificuldades do cotidiano sejam duradoras e quase permanentes...

Favela Baixadas da Estrada Nova Jurunas, em Belém (PA)Ora. Essa situação de abandono é a porta aberta para todo tipo de problemas urbanos... Pois, a partir disso, surgem problemas como a violência urbana. Vem a proliferação das doenças, por diversas origens, inclusive por dependência química entre outras. Aumenta a criminalidade... Mas a miséria humana, parece não sensibilizar quase ninguém mesmo. É assustadora a falta da compaixão do homem urbano. Parece se acostumou com os fatos grotescos, que nem luta mais para mudar.

É comum se ver pessoas deitadas pelas calçadas e sob viadutos, nas sarjetas, por inúmeros motivos, e pelo que parece, sem serem vistos com olhos da compaixão, nem pela sociedade, e nem pelos poderes constituídos. 

Mas, assim, nota-se que, enfim, elas então, pelo que parece abandonadas da sorte. Vivem como podem. - E salve-se quem puder! Esse é o lema! E a sociedade "organizada" e os críticos o que fazem? Nada! Ou quase nada que se possa se destacar! 

DOMINGOS SÁVIO BRUNO é engenheiro florestal - Pré-candidato - ex-gerente técnico/ chefe de distrito/Fundação Nacional de Saúde/CRMT e atuou como inspetor chefe do CREA/MT - Inspetoria de Várzea Grande/MT. Atendeu a grupo empresarial do setor florestal nos estados de Mato Grosso e Rondônia.

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