O mundo passa por momento
delicado. O Brasil passando por crise, demonstrando que pode vencer. Em 2017 já
deveremos ver a curva parar de declinar e iniciar a subida. Pode demorar a
recuperação. Mas não se pode baixar a cabeça neste momento. A hora é de persistir
no que está dando certo e descartar as ideias que leva a letargia e estagnação
dos setores que contribuem com o crescimento. Além das dificuldades econômicas
e financeiras, como o país, o Estado de Mato Grosso também vai superando as
deficiências. Em Mato Grosso o agronegócio tem feito a sua parte e se percebe o
estado se mantendo.
Ora. A solução está na boa
vontade de todos. O governo deve pensar em estimular mais o setor produtivo, e nele
envolver o setor florestal, que pode auxiliar e muito, tanto na produção, com
geração de emprego e renda, como também
ajudando nas melhorias de padrões ambientais, para os municípios onde pertençam
as suas propriedades rurais e projetos de manejo florestal. O setor florestal
por hora, é um gigante com enorme potencial adormecido. Pois é preciso que se tenha vontade em vitalizar o setor como outrora já movimentou bastante a economia deste estado.
É hora do governador parar e
pensar. Será que no auge da produção e exploração madeireira, o estado e seus
municípios madeiráveis tiraram algum proveito direto e duradouro das empresas e
empreendedores que aqui enriqueceram? Parece que não há nada de muito
significativo. Parece mesmo que só deixou algumas migalhas em forma de salários
a serviçais e a contribuição impositiva legal para o transporte dos produtos.
É preciso que seja dado um
estímulo ao setor florestal, tornando-o novamente rentável e viável para que possa investir sem a sombra do pessimismo e da insegurança jurídica. E quando se falar em
setor florestal, lembrar que não é fazer exploração de madeira em forma de
desmatamento, que se pretende. Mas sim, através de manejo florestal, reflorestamento, recuperação de área degradadas...
Todavia, isso não pode mais ser tratado como caso de polícia, como tomou esse rumo
e arrasou o setor, num passado recente. Mas algo precisa acontecer no sentido de se potencializar as indústrias com melhor supervisionamento. Existem
diversos profissionais habilitados e capacitados no mercado, aptos para o exercício de suas atribuições. Todavia, isso ainda pode ser
supervisionado pelo próprio estado, através da SEMA, ou outro órgão a ser criado para tanto. Mas que cada empreendimento, apto, mantenha no
local, um responsável técnico qualificado e habilitado para fazer o controle,
supervisão e acompanhamento das saídas dos produtos, dos referidos projetos
aprovados. E mais, o estado pode criar dispositivos para que o responsável emita a informação, do momento do início do movimento da carga, na hora da sua saída, e recebendo tais informações da sua chegada ao seu destino, em tempo real.
É preciso que se entenda que a exploração madeireira é uma atividade econômica benéfica. Por isso mesmo que as universidades formam anualmente
profissionais para atender a demanda. As universidades certamente oferecem vagas para formação e qualificação desses profissionais, devido a esse enorme
potencial existente, que é pouco, ou não aproveitado. Pois a solução para o momento de crise pode estar em saber reestruturar, fortalecer e fomentar as atividades das indústrias madeireiras na região norte de Mato Grosso, dando a devida prioridade para se cumprir a agenda florestal positiva, dentro da SEMA/MT ou criando um órgão exclusivo para tais cuidados. Esta é uma situação que merece a atenção do governo do estado.
Domingos Sávio Bruno é engenheiro florestal em Mato Grosso – dosaviob@gmail.com
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