segunda-feira, 28 de novembro de 2016

POTENCIAL, POLÍTICA E MANEJO

Mato Grosso é ainda um estado muito rico em seu potencial madeireiro. Ainda é pouco explorado em forma de manejo florestal sustentável onde pode ter mais aproveitamento ordenado dessa enorme riqueza natural. 

A exploração madeireira deve ser feita, de forma aproveitar de maneira racional. Ora. A exploração racional é benéfica aos municípios e ao estado, que precisa reconhecer o seu valor, e buscar usar com equilíbrio esse potencial. Da floresta pode-se obter inúmeros benefícios, desde que feito em forma de manejo florestal. Não que o desmate seja algo não recomendável. Mas, é uma forma de exploração que poderá ainda ser feita enquanto houver essa preconização legal. Todavia, isso tende a reduzir em breve, até cessá-las de vez. Ah! Por diversos motivos que não cabe neste momento comentar.

Pois bem. É preciso, e é urgente, que o governo tome consciência do bem que poderá proporcionar para os municípios com florestas, com as indústrias produzindo. -Urge essa iniciativa! Pois, tais atividades podem contribuir por exemplo, com auxílios para funcionamento de escolas e postos de saúde rurais, fazendo manutenção de pontes e estradas, que servem tanto aos produtores, como auxilia o poder publico nessas tarefas, entre outras. É preciso ter a mente aberta e pensar sobre isso, ao invés de se potencializar o contraditório. Urgem as providências no sentido da razoabilidade, ao tratar da agenda florestal.

Tanto o governo do estado, como o empreendedor precisam pensar em se ajudarem. Pois, devem pensar no bem que estarão fazendo ao estado e seus municípios, como para a população em geral, caso seja feito o bom aproveitamento desse recurso natural, e que é renovável. Agindo assim, poderá manter o setor ativo "adieternamente". 

O que está faltando então para que isso aconteça realmente? Pois bem. Vontade política, e um bom planejamento para extirpar os pensamentos negativos, contraditórios e preconceituosos desse cenário.

Não é questão demais complicada para se incrementar e fomentar. Conhecimento para tanto existe. Pessoal qualificado também. E, potencial madeirável, este tem de sobra, e na sua maior parte, só servindo de comida para os "cupins"... 

O que fazer? - Ora. isso é tarefa para o profissional, que sabe fazer a leitura do cenário e avaliar. E, depois apontar as os caminhos necessários a seguir. E, assim destacar e relacionar todo o potencial florestal existente no estado, e que poderá gerar emprego e renda, e que é sub utilizado, ou não está sendo aproveitado. O que reputo por falha grave do gestor público, que tem uma visão turva sobre o assunto, imposta pelos que desconhecem a causa, mas dão "pitacos" pousando de "papai sabe tudo", e que causam terror e provocam a miséria. 

Pois bem. É bem certo que essa, é uma matéria que envolve fortemente o social, e que interessa muito ao estado e diretamente aos municípios, que tem esse recurso eminente. E, a solução está em querer resolver problemas sociais, com o aproveitamento e uso equilibrado desse tesouro que o estado possui, de sorte fazendo uma leitura ampla sobre o assunto e o cenário que se chegou, avaliando os prós e os contras, e planejando com a mente bem aberta. Sem preconceitos. - E, com pensamentos positivos e "fluídicos" desejar fazer de fato, o que for necessário para tornar esse ideal em realidade. Mato Grosso tem solução para a crise! E, o pode ser com a ajuda do plano de manejo florestal sustentável operante na região norte do estado. Para tanto, basta vontade política. Ora. "O que não se aproveita se perde". "Floresta manejada jamais será queimada"!

TEXTO EM CONSTRUÇÃO...

Domingos Sávio Bruno é engenheiro florestal em Mato Grosso – dosaviob@gmail.com


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