sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Mais emprego, mais progresso

A imagem pode conter: 1 pessoa, sorrindoDe nada vai adiantar o Brasil construir mais presídios. De nada vai adiantar construir mais escolas. De nada vai adiantar formar mais aprendizes e bacharéis... Se não houver investimento em políticas que gerem trabalho remunerado, as pessoas continuarão carentes e continuarão sendo lançadas para marginalidade.

De nada adianta vultosos investimentos nessas áreas, se não forem criadas mais frentes de trabalho para atender a gritante demanda.

De nada adianta escolas e equipamentos de ponta, se não se preverem uma educação de qualidade, com professores bem preparados e satisfeitos.

De nada adianta formar doutores, se não houverem empregos decentes para absorver a quantidade que entra no mercado e fica subutilizada.

Ora. Se não for pensado urgentemente a criação de parques industriais em municípios e estados produtores, para gerar renda, emprego e impostos, vamos encher o Brasil de cadeias e a população continuará sofredora e marginalizada e sonhando com a tal sustentabilidade.

Até mesmo os presídios deveriam gerar formas de rendimentos, para quem fosse ou for qualificado, trabalhar internamente. Ora. Para seu próprio sustento e para gerar rendimentos para o tempo em que presos forem soltos, pensando na sua readaptação à vida e à sociedade. Aí sim, haveria possibilidades em se pensar em apenados sendo recuperados. Ou isso não é possível? Basta vontade política.

O Brasil não precisa de cárceres, o país precisa de criar empregos e frentes de trabalhos para a ocupação da força humana ociosa, que certamente é gigantesca no país. É preciso se preocupar com a oportunidade de emprego para atender a juventude também.

Pois bem. O país é recordista de produção no campo. Está faltando um visionário fazer a conexão entre o potencial existente de matéria prima da produção primária, com a farta mão de obra ociosa. O resultado certamente será extraordinariamente bom, pois é galáctica a demanda por produtos industrializados, que o mundo globalizado necessita. Quanto mais emprego, mais progresso. E isso certamente atenuará a questão da violência, que se alastra.

DOMINGOS SÁVIO BRUNO é engenheiro florestal em Várzea Grande/MT

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