Cerca de 150 representantes da sociedade civil de Várzea Grande, organizados em 18 conselhos de políticas públicas, estiveram presentes na Oficina de Incentivo ao Acesso à Informação e à Consciência Cidadã do Programa de Desenvolvimento Institucional Integrado – PDI. O programa foi implantado pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso, em 2012, e hoje engloba seis projetos.
Inicialmente, foram realizadas duas palestras: uma sobre planejamento estratégico e outra sobre o papel dos conselhos de políticas públicas. Em seguida foram formados cinco grupos: Educação, Saúde, Desenvolvimento Social, Patrimônio Humanitário e Desenvolvimento Econômico. Cada grupo elencou cinco demandas, que serão encaminhadas posteriormente para a Secretaria Municipal de Planejamento.
A coordenadora da oficina, secretária de Articulação Institucional do
TCE, Cassyra Vuolo, diz que nas primeiras fases do Projeto 2 do PDI foi
preciso apresentar o Tribunal de Contas aos membros de políticas
públicas e levar conhecimento a respeito da participação popular nas
decisões dos poderes Executivo e Legislativo. "Agora, esse é o momento
de discutir com a sociedade novos caminhos e articular soluções
plausíveis para serem incluídas no planejamento estratégico do
município. A organização social de Várzea Grande deu um grande salto.
Antes eles não tinham voz, mas depois dos problemas que ocorreram com
relação às gestões públicas locais eles estão mais atentos", comentou.
"Vamos receber todas as 25 reivindicações da sociedade, avaliar e
atentar, principalmente, para a viabilidade financeira de cada uma para,
em seguida, incluí-las no Planejamento Estratégico, no Plano Plurianual
e na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO", afirmou o secretário de
Planejamento de Várzea Grande, Edson Roberto Silva.
Um bom atendimento domiciliar aos idosos e políticas públicas de
saúde, para melhorar as condições de pessoas com mais de 60 anos,
deverão fazer parte do grupo de Patrimônio Humano de Várzea Grande, com
reinvindicações do Conselho Municipal de Idosos. "Temos muitos idosos
acamados que precisam de atendimento domiciliar. Já existe um grupo que
faz isso, mas é preciso melhorar a estrutura", conta a presidente do
conselho, Rogina Marques de Arruda.
Para o vereador Ícaro Reveles, membro do Conselho de Cidades de
Várzea Grande, é preciso acompanhar a oficina, dialogar com a comunidade
e ter acesso às necessidades. "É um verdadeiro desafio, tanto para a
Câmara Municipal quanto para a Prefeitura de Várzea Grande, mas é
preciso que esses desejos e demandas sejam incluídos no Planejamento
Estratégico, que agora terá a voz da sociedade. Com certeza é uma
oportunidade muito grande de viabilizar projetos e programas que irão
beneficiar a população", disse.
As oficinas do Projeto 2, que levantam as demandas da sociedade, ainda serão realizadas neste mês de junho em Sinop e Alta Floresta.
Fonte:http://www.tce.mt.gov.br
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