Todos
os atos humanos têm uma dimensão universal. Se levasse em conta o bem-estar do
próximo, bom seria. Mas não é assim sempre. A realidade atual é muito complexa,
e ainda no plano material muito interligada. É necessária uma reflexão sobre o
tema, um exame de consciência por “pessoas” cultas e inteligentes. E a
disseminação dos resultados. As populações crescem demasiadamente e bem
interligadas, não podendo deixar de considerar os interesses dos outros. Os
“DEISTAS” reconhecem que a devoção a DEUS também deve ser complementada com a
devoção ao bem estar de todos em sua volta e no geral.
Todavia,
mesmo em nossos tempos, ainda existe quem negligencie tais conceitos. E quando
se negligencia o bem estar dos outros, ignora-se a dimensão universal dos seus
atos. Daí começa a sobreposição dos interesses particulares aos interesses dos
outros. Chegando a ponto de se romper com a ética e a moral pelo efeito do bem
estar particular.
Fazendo
uma breve avaliação, a ética e a necessidade podem ter a mesma reação para vencer a disposição que se tem de negligenciar
direitos e indigências alheias. Não
distinguindo entre ATEU e o “DEISTA”. Para sobrepujar essa disposição de
ignorar os direitos dos outros, é necessário lembrar-se de si próprio. E, que
todos são iguais e possuem as mesmas necessidades. Há que se ter uma noção do
limite da saciedade e da necessidade, respeitando os diretos dos outros.
Cultivar
a noção de satisfação é importante para uma coexistência pacífica entre iguais, nessa dimensão universal dos atos humanos. A
insatisfação promove a inveja, a cobiça, que nunca poderá ser saciada. Ao
desejar o que é infinito a tolerância e a satisfação passam a não ter mais
importância. Mas quando se busca o que for finito, corre-se risco de se
contentar e nada mais buscar para satisfazê-lo e para o seu crescimento.
Todavia,
a falta de satisfação é traduzida como ganância.
Brotada da semente da inveja e da competitividade agressiva, que alimenta e
sustenta uma cultura de excessivo materialismo, que no fim traz insatisfação
universal, que prejudica a todos. As religiões são fontes de ajuda e de
conforto ao homem, levando-o alcançar a felicidade. Nem todos a praticam.
Então, há que se buscar uma forma de servir e orientar toda humanidade sem
apelação religiosa, muito menos negligenciando o que é DIVINO. Porém sempre destacando a importância que se tem de se
descobrir a verdadeira fé. Pois daí a noção de responsabilidade, necessidade,
moral e ética brota naturalmente. E ainda, pessoas
que possuem uma conduta ética positiva são mais satisfeitas e mais felizes, do
que aqueles que desconsideram a ética e a moral.
Domingos Sávio Bruno é Engenheiro Florestal e escreve todas
as quintas para o site NOPODER - Email: saviobruno@terra.com.br
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