quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A FAMÍLIA NO TEMPO

No princípio o homem não vivia em grupo de famílias, era como vivem os animais. As mulheres sustentavam as suas crias praticamente sozinhas, pois a vida era relativamente fácil. Era só coletar um pouco de frutos...

Com o passar do tempo a sociedade humana passou a se interessar com assuntos voltados a descobertas, procurando conhecimentos das estrelas, coisas do céu e do universo, das profundezas dos oceanos, e do interior da terra.

Assim, com o tempo o homem passou a ter convívio em grupos e passou a ser gregários. Passou a ser social. E depois os pensamentos mudaram para a preocupação com o espírito, com a alma. Já entram no campo religioso, onde a ética passou a imperar. E isso seguiu bastante radicalizado.

Já no século IXX, com o Darwinismo, a religião é posta a prova por conta da teoria da evolução. Dessa forma desde então e adentraram-se os séculos XX e a questão da organização familiar passou a ser abalada. A família passa por algumas modificações, como os casamentos passaram a sofrer mais fragilidades, pela facilidade das leis em separações de casais, e daí surgem às famílias com filiações mistas. Tendo em vista os casais que se separaram constituíram novas estruturas familiares. E com isso, afastando-se das prescrições religiosas tradicionais.

No início deste século, novas possibilidades de formação de grupo familiar surgem principalmente com a necessidade de dar uma destinação a enormidade de órfãos que ficam a custas do poder público, que vislumbrou a possibilidade de se encontrar na união estável entre pessoas de mesmo sexo, a possibilidade de encontrar uma “família” para que crianças possam ser adotadas, cuidadas e educadas por esse novo grupo que vem aparecendo e com grande impacto na mídia globalizada. Polêmico? Nem se fala. Mas, que apesar dos questionamentos e discordâncias das lideranças religiosas, as autoridades acatam e começam a tratar o assunto como uma realidade irreversível. Ainda não se pode afirmar que os resultados serão satisfatórios. Mas qualquer opinião sobre tal assunto, ainda é como pisar em ovos. A questão é melindrosa.

O que no passado a religião preparou o povo para seguir sobre a égide de uma Lei, que era na realidade uma prevenção para que a humanidade não se perdesse pelas possibilidades de degradação existente e que o homem demonstra fragilidades, onde já havia culminado com Sodoma e Gomorra. E hoje praticamente com o pensamento deixando os princípios éticos e da moral, do respeito ao próximo, do valor da vida, leva a crer que a história poderá se repetir. E daí, sendo necessário o aparecimento de um ser iluminado, que pudesse dominar o mundo com sua sabedoria, como ainda domina o CRISTO que é um Sacerdote eterno da ordem de MELQUISEDEQUE.

Maria da Glória Portela é Estudante de Farmácia na UNIC/Cuiabá-MT


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