A atividade de base florestal tem mostrado que é bastante importante
para Mato Grosso por proporcionar qualidade de vida ao homem do campo, com
geração de emprego com salários bastante atrativos e boa renda, de forma sustentável,
e favorecendo uma redução nos índices de desmatamentos. Em Mato Grosso existem
cerca de mil e quinhentos engenheiros florestais ativos e espalhados pelo
estado. Então, só para o serviço de campo, mais de 80 mil famílias dependem
direta e indiretamente das atividades dos engenheiros que atuam em projetos de
manejo florestal sustentável, distribuído em 40 municípios do nosso estado.
Apenas para ilustração: Para o desenvolvimento das atividades, cada
engenheiro florestal no estado mantém equipes para desenvolvimento das suas
atividades na elaboração e execução dos projetos. Podendo manter até 8 a 10
homens em serviços topográficos. Mais 8, na equipe de inventário florestal ou
censo, no mínimo. E mais, para a execução da exploração podem empregar até 20
homens, em serviços como de operadores de máquinas como motosserras, Skider,
trator, pá carregadeira, caminhões etc.
Então, pode-se concluir por estimativas, que no mínimo 1,5 mil famílias
de engenheiros, dependem diretamente das atividades florestais em nosso estado,
embora nem todos exerçam a profissão. E mais, Mato Grosso conta com 1,6 mil
indústrias que geram 160 mil empregos diretos e indiretos. E, apresentando como
resultado um faturamento bruto anual, perto de 1,5 bilhões de reais. Merece
incentivo, mas não os tem por parte do poder público.
Pois bem, para não correr riscos de errar e sobrepor números, digamos
que a atividade madeireira pode manter até 160 mil famílias no Estado de Mato
Grosso, de maneira sustentável, em atividades proporcionadas pela engenharia
florestal, em atividades de manejo florestal e produção industrial e
comercial. E, que movimenta todo o setor de base florestal, que é responsável
por geração de 95 milhões de ICMS, anualmente. E o que é mais importante, sem
que haja mais desmatamentos e nem queimadas. Pois florestas manejadas jamais
serão queimadas.
Dessa forma, de acordo com dados do CIPEM (http://www.icv.org.br/site/wp-content/uploads/2013/08/Apresentacao-CIPEM-Institucional.pdf), a atividade gera
até 160 mil empregos diretos e indiretos anualmente no estado. Assim, há que se
estimar que cerca de 480 mil pessoas dependam da atividade em Mato Grosso, para
a sua sobrevivência. E, mantendo a floresta sem jamais ameaça-la com
desmatamento ou queimadas, pois dependem da floresta em pé. E esse número pode
ser representativo politicamente, pois é um grupo em número significativo e que
pode representar mudanças políticas se atuante nesse sentido, e está
distribuído pelas cidades com áreas de floresta.
Domingos Sávio Bruno é Engenheiro Florestal em Mato Grosso, E-mail: saviobruno@gmail.com
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