"Quem pratica crimes ou atos que prejudicam a sociedade merece e deve ser punido sim."
Após derrota na Câmara, alguns deputados, contrários a redução da maioridade penal, decidiram recorrer junto ao STF, pedindo a anulação da votação que deverá acontecer na próxima semana.
Ora, de acordo com dados estatísticos apontados pela mídia e segundo as infestações de notícias de aumento da criminalidade com presença de menores, que acabam impunes e retornando “n” vezes a detenções e tornando novamente a delinquência, ameaçando o cidadão que luta com sacrifícios para superar o dia-a-dia de dura lida. O voto pela maioridade penal nesta hora é um remédio amargo mas, necessário.
Pois bem, é bem certo que isso requer uma solução urgente. Pois, quem pratica crimes ou atos que prejudicam a sociedade merece e deve ser punido sim. E essa discussão hoje é válida e pertinente pela necessidade de abrandar a altos índices de criminalidade atingido nos dias atuais.
Agora por outro lado, se houvesse mais investimentos em educação com formação técnico-profissionalizantes, e com oportunidades reais de trabalho para ocupação e valorização de jovens e menores de idade, certamente que não estaríamos tendo tanta discussão em cima da maioridade penal, ou sobre ato de inconstitucionalidade que os contrários ao projeto de lei, no caso, levantam.
Então, que para este momento seja assim resolvido. Mas que à médio e curto prazo há que estruturar o sistema educacional e aprimorar princípios para melhorar a distribuição de renda e adequar a legislação sim, para que menores possam trabalhar e receber por seus serviços, de forma a auxiliar na sua manutenção e possibilitar que evolua e obtenha maiores condições e oportunidades de se estabelecer como gente de bem. Educação e redução da maioridade também para o trabalho digno.
O velho ditado que diz que a educação vem do berço é bem certo ainda hoje. Nada como bons exemplos familiares, quando os tem. Porém nem todos tem esse privilégio. E, conforme cada um de nós tem uma personalidade bem definida, mas podendo sofrer influência externas dos amigos. E daí, na infância e até adolescência, até certo ponto ainda os pais podem controlar. Mas há momentos quando não ficam mais embaixo dos olhares paternos, e podem sim sofrer influências de diversas pessoas de fora desse meio. Porém, havendo uma boa orientação básica, esta, segue o indivíduo pelo resto da vida. Principalmente quando é bem feita na infância. Feliz daqueles que possuem familiares com exemplos adequados a oferecer. Daí a intolerância e a predisposição à violência podem ser uma possibilidade bem mais remota em torno dessas pessoas. Apenas opinião pessoal.
(reeditado em 30/052016)
Domingos Sávio Bruno é engenheiro florestal - PRÉ CANDIDATO A VEREADOR, EX-GERENTE TÉCNICO/ CHEFE DE DISTRITO/FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE/CRMT E Atuou como INSPETOR CHEFE do CREA/MT - Inspetoria de Várzea Grande/MT. Como profissional Atendendo ao Setor privado nos Estados de Mato Grosso e Rondônia.
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