terça-feira, 14 de junho de 2016

O Barquinho numa ilha isolada

Comentam-se sobre o pesado caos que se instalou em Mato Grosso na atualidade, e sobre o que já aconteceu no passado com quatro lideranças populares importantes (Júlio Campos, Carlos Bezerra, Dante de Oliveira e Blairo). E fala-se muito no tal isolamento daqueles no passado. Mas, também ecoam críticas sobre o isolamento político do atual governador, que de fato não é político tradicional mesmo. Está ocupando cargo político, mas isoladamente sofre por isso. Está também fadado a pagar bem caro por isso. Impopularidade! Isso! Vai atrair assim, involuntariamente, a impopularidade. Logo este que parecia possuir todo apoio da grande massa. 

Pois conforme Artigo do jornalista Onofre Ribeiro, " ISOLAMENTO POLÍTICO DO GOVERNO PEDRO TAQUES PODE TRAZER CONSEQUENCIAS FUTURAS", faz um breve comentário sobre isso. O que revelou que lhe causou estranheza, ou achou esquisito o fato do governador só possuir interlocutores dentro de um grupo com poucas experiências. E dá pra sentir mesmo que dentro da sua equipe possui certa dificuldade, até mesmo para que possa remanejá-la. É necessário para todo líder o fator apoio político. Não se faz nada andando isoladamente, comandando uma máquina desse porte que é Mato Grosso. 

Em política costuma-se deixar que aquele que se acha o dono da verdade, primeiro descubra por si, que "uma andorinha só não faz verão", conforme Frase do livro do filósofo Aristóteles. É fato! "Amar se aprende amando", já dizia Carlos Drummond de Andrade.

Ora. Ninguém suporta mais um Estado que vive apenas a pensar no funcionamento da sua máquina, e que se arrasta sem lideranças de qualidade. Esquecendo que o Estado é grande produtor no campo. E que os produtores necessitam dessa máquina redondinha, para poder estar sempre produzindo.
O que ele, o governador, pensa que até hoje não agilizou ainda o setor de base florestal? Ora. Os empreendedores Florestais, também são produtores rurais, e que movimentam e representam uma enorme fatia da economia, contribuindo muito com o Estado, quando estão em atividade normal de produção. 

Veja bem, se no setor florestal, não houver possibilidades de gente de bem trabalhar pelas vias legais, certamente o Estado estará negando condições aos empreendimentos sérios, e certamente propiciando, involuntariamente ou não, a evolução da indústria da ilegalidade no setor. 

E isso, é o que acaba por desanimar quem investe e não obtém retorno. Óbvio que não dá saudades de Silval e nem de Blairo. Mas obviamente que Dante e Jayme são lideranças que incentivaram o desenvolvimento do Estado, e merecem, certamente, serem bem lembrados, independente de siglas e agremiações políticas... 

Mas este atual, conforme se nota, isolado, se assim continuar, vai acabar fazendo uma passagem sem muita coisa boa a ser lembrada, como um barquinho numa ilha isolada. E é bom que se diga: bem num tempo em que se tem uma quantidade enorme de obrar paralisadas... tudo favorável a deixar seu nome marcado na história. - Basta fazer a escolha de como quer ser lembrado.

DOMINGOS SÁVIO BRUNO é engenheiro florestal - Pré-candidato a vereador - ex-gerente técnico/ chefe de distrito/Fundação Nacional de Saúde/CRMT e atuou como inspetor chefe do CREA/MT - Inspetoria de Várzea Grande/MT. Atendendo grupo empresarial do setor privado nos estados de Mato Grosso e Rondônia

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