"MT tem R$ 500 bi em ativos imobiliários a recuperar, mas Taques prefere achacar o servidor"
O governador Pedro Taques pode até não perceber, mas está perdendo o bonde da história. Isso porque, no momento em que poderia deixar uma marca forte de sua gestão investindo pesado naquilo que ele chama de “maior patrimônio do Estado“: os servidores (entre eles, os do Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso – Intermat, em greve pelo pagamento da Revisão Geral Anual – RGA, desde o dia 6 de junho), esquece que, para ser um bom governante é preciso, muitas vezes, ter firmeza de atitude e plantar sementes para o futuro não só de Mato Grosso, mas também para todo o Brasil. Para se ter uma ideia, sem RGA, sem estrutura física decente e, principalmente, sem data para concurso público para contratação de 50 servidores para somar aos atuais 56 em exercício, o Intermat deixa de arrecadar para Mato Grosso em ativos imobiliários a serem recuperados, cerca de R$ 500 bilhões. O montante foi informado pelo próprio chefe do Executivo em reunião com os servidores da autarquia em meados de abril deste ano.
O valor poderia tornar Mato Grosso pujante e ajudar a evitar crises grandiosas como a que passa atualmente com a greve por uma simples reposição salarial. O mais incoerente é que, em sua fala, na mesma data, ele fez questão de frisar que o Estado quer ir atrás desse valor e, para tal, precisa contar com a força dos servidores. Mas, ao mesmo tempo, retarda o concurso público que seria realizado até o fim deste ano, promete mudança de prédio em 30 dias (prazo este que já expirou) e não dá qualquer passo diferente no sentido de dizer que vai pagar a integralidade dos 11,28% da RGA como prevê a lei.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sintap), entidade que representa a base do Intermat e também do Indea, Diany Dias, explica que é claro que, do jeito que está atualmente, não há como recuperar esse valor de forma imediata, mas Taques poderia passar para a história como o governador que tirou o Intermat da estagnação e deu condições para Mato Grosso crescer de forma ordenada sem ser preciso que os servidores tenham que parar seu trabalho para ficar implorando um direito adquirido e que todos os demais poderes já receberam de forma integral, que é a RGA.
Conforme a sindicalista, todas as gestões que passam pelo governo estadual não se atentam ao fato de que o Intermat – visto como “patinho feio“, sem que ninguém dê muita importância -, pode ser, na verdade uma “galinha dos ovos de ouro“ se obtiver a devida atenção governamental com investimentos não só na estrutura física como também e, principalmente, em seus servidores que, sem se preocupar em garantir direitos adquiridos, podem focar no que realmente interessa: colocar Mato Grosso nos trilhos do desenvolvimento de uma vez por todas e ser, de fato, um verdadeiro Estado de Transformação!
FONTE: NORTÃO NOTÍCIAS
O governador Pedro Taques pode até não perceber, mas está perdendo o bonde da história. Isso porque, no momento em que poderia deixar uma marca forte de sua gestão investindo pesado naquilo que ele chama de “maior patrimônio do Estado“: os servidores (entre eles, os do Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso – Intermat, em greve pelo pagamento da Revisão Geral Anual – RGA, desde o dia 6 de junho), esquece que, para ser um bom governante é preciso, muitas vezes, ter firmeza de atitude e plantar sementes para o futuro não só de Mato Grosso, mas também para todo o Brasil. Para se ter uma ideia, sem RGA, sem estrutura física decente e, principalmente, sem data para concurso público para contratação de 50 servidores para somar aos atuais 56 em exercício, o Intermat deixa de arrecadar para Mato Grosso em ativos imobiliários a serem recuperados, cerca de R$ 500 bilhões. O montante foi informado pelo próprio chefe do Executivo em reunião com os servidores da autarquia em meados de abril deste ano.
O valor poderia tornar Mato Grosso pujante e ajudar a evitar crises grandiosas como a que passa atualmente com a greve por uma simples reposição salarial. O mais incoerente é que, em sua fala, na mesma data, ele fez questão de frisar que o Estado quer ir atrás desse valor e, para tal, precisa contar com a força dos servidores. Mas, ao mesmo tempo, retarda o concurso público que seria realizado até o fim deste ano, promete mudança de prédio em 30 dias (prazo este que já expirou) e não dá qualquer passo diferente no sentido de dizer que vai pagar a integralidade dos 11,28% da RGA como prevê a lei.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sintap), entidade que representa a base do Intermat e também do Indea, Diany Dias, explica que é claro que, do jeito que está atualmente, não há como recuperar esse valor de forma imediata, mas Taques poderia passar para a história como o governador que tirou o Intermat da estagnação e deu condições para Mato Grosso crescer de forma ordenada sem ser preciso que os servidores tenham que parar seu trabalho para ficar implorando um direito adquirido e que todos os demais poderes já receberam de forma integral, que é a RGA.
Conforme a sindicalista, todas as gestões que passam pelo governo estadual não se atentam ao fato de que o Intermat – visto como “patinho feio“, sem que ninguém dê muita importância -, pode ser, na verdade uma “galinha dos ovos de ouro“ se obtiver a devida atenção governamental com investimentos não só na estrutura física como também e, principalmente, em seus servidores que, sem se preocupar em garantir direitos adquiridos, podem focar no que realmente interessa: colocar Mato Grosso nos trilhos do desenvolvimento de uma vez por todas e ser, de fato, um verdadeiro Estado de Transformação!
FONTE: NORTÃO NOTÍCIAS
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