Um Estado do porte de Mato Grosso, com uma riqueza imensa, que é a sua gente trabalhadora, que produz "comodities" agrícolas e extensa produção pecuária, além de produtos naturais renováveis, contribui bastante, para o desenvolvimento do Estado e do país. Pois bem. Mato Grosso se bem governado, com boa disposição e políticas favoráveis, tem tudo para sair da crise com facilidades. Aliás, não é compreensível como puderam deixar que o Estado com toda essa robustez, pudesse se afundar em problemas como vem enfrentando, até mesmo as dificuldades com pagamento de pessoal, chega a ser espantoso.
É certo que os desperdícios das obras da copa do mundo de 2014 afetou mesmo o Estado. Mas Mato Grosso é grande em tudo que faz. Produz carne, grãos, plumas de algodão, etc. Mas, não possui uma malha rodoviária que seja adequada ao escoamento da sua safra. Não possuem órgãos licenciadores e reguladores que direcione o produtor ao caminho do sucesso, parece mais que vai no sentido contrário. O produtor enfrenta muita dificuldade para se licenciar e se desvencilhar da burocracia. Levando muito tempo até começar a produzir e obter lucros. Muitos desistem no meio do caminho. Outros, por questão da dificuldade parece se aproveitam da situação e parece seguirem por caminhos que agridem os bons costumes e o meio ambiente. O que também prejudica aqueles que investem nessas questões, por razão de competições injustas.
Um Estado assim, em franco crescimento, não deveria ser tratado com letargia ou inércia. Estado que tem atraído milhares de investidores que acreditam na Região e na sua capacidade de produção, e na facilidade de adaptação. Pois aqui, “em se plantando tudo dá”. Basta acreditar e trabalhar. Sendo assim, não pode um governo tido como legalista, permitir emperrar o seu crescimento por conta do que parece, inseguranças próprias, que parecem vindas do seu interior burocrático e “judicialista”...
O que Mato Grosso e suas cidades necessitam é de administrações simplificadas, descomplicadas e com visão para o desenvolvimento, buscando o conforto e satisfação da sua gente, visando a felicidade do seu povo, com atitudes úteis e republicanas. Protegendo a natureza para tanto. É possível crescimento sem destruir os ambientes e protegendo os mananciais aquáticos de contaminações.
É preciso que o Estado acabe o que já foi começado. É preciso concluir as obras da copa do mundo de 2014! Todas as obras já iniciadas, teve início com aval de todos os representantes do povo da época. E não é porque outros, é que ocupam hoje o comando, que tudo o que se começou não presta, e seja, obra de ilícitos. Se houver indícios de ilicitudes, que sejam punidos exemplarmente os culpados. Mas o povo não poderá ficar duplamente no prejuízo por capricho ou birra que seja, que o gestor mais atual escolher praticar, devido as suas próprias convicções, como parece estar acontecendo.
Já pensou se Juscelino ao construir Brasília tivesse burocratizado demais e agido assim? Imagine se tivesse ingressado na justiça para saber oque poderia fazer? Não. Ele decidiu... É o executivo quem tem a palavra para executar obras. Imagine como foi feito para essa realização naquela época? É com o recurso que mais precioso tinha disponível: recursos humanos. Pois bem. Se o Governo de Mato Grosso quiser terminar o VLT (e demais obras), precisa então ser decidido e fazer já. Ou ficará marcado pela história como o governo que enterrou uma obra fantástica, além de enterrar todo o comércio de uma cidade completamente dependente e que só sobrevive e se sustenta do comércio local! A Avenida da FEB, hoje na cidade de Várzea Grande, inspira muito cuidado dos que por ela transitam, pois foi transformada em avenida com altos índices de acidentes fatais.
O governo precisa ser descomplicado e ágil. A complicação é própria da cabeça de cada um. Homens complicados, geram complicações. É preciso vontade política, descomplicação, diplomacia, empenho, inteligência, disposição, dinamismo e coragem como sobrava a Juscelino kubitschek, para que tenhamos mais resultados positivos para o bem geral.
DOMINGOS SÁVIO BRUNO é engenheiro florestal - Pré-candidato - ex-gerente técnico/ chefe de distrito/Fundação Nacional de Saúde/CRMT e atuou como inspetor chefe do CREA/MT - Inspetoria de Várzea Grande/MT. Atendeu a grupo empresarial do setor florestal nos estados de Mato Grosso e Rondônia
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