segunda-feira, 14 de outubro de 2013

E A SEMA DE MATO GROSSO? COMO SAIREMOS DESTA?

Caros colegas Engenheiros Florestais faço estas considerações devido a uma postagem de um colega na rede social, do dia de hoje e que faço-a título deste texto, a situação em que chegamos hoje é muito complicada mesmo. a redução dos serviços ambientais e a retração nos investimentos no setor de base florestal, se deve totalmente a inviabilização da SEMA, que se emaranhou em normas impraticáveis e administrações toscas dos gestores mal escolhidos.

Até hoje não houve um secretário sequer que conseguiu realmente comandá-la. Pois ela tem uma força e vida própria... A SEMA precisa de recurso financeiros para ser viabilizada, e isso vem faltando a tempos nesta gestão, e foi sempre ventilado na mídia. Para a SEMA funcionar, é necessário alguns servidores especializados e habilitados na área da engenharia florestal. É inadmissível outros profissionais, até de nível médio avaliando serviços preparados por profissionais de nível  superior.

A SEMA necessita de uma estrutura que conta com equipamentos de informática de ponta (bem, isso parece que já está mudando para melhor), necessita de veículos para serviços de vistorias em campo. Então, nobres colegas, nós só sairemos desse marasmo, quando entrar alguém na base do governo com vontade de trabalhar e de enfrentar as dificuldades mudando todas as peças desse tabuleiro de xadrez. Arrumando cada qual no seu lugar. Sairemos dessa, usando de inteligência e união de todos nós engenheiros florestais, associados ou não a AMEF ou a qualquer outra entidade.

SAIREMOS DESSA COM A UNIÃO DA NOSSA CLASSE MAIOR, QUE É A DE ENGENHEIROS PRESTADORES DE SERVIÇOS E AUTÔNOMOS, como eu e muitos. Por que estamos nessa, se existem alguns colegas que ainda prometem até fazer chover? Eu não posso e nem consigo explicar sobre isso! Mas, eu mesmo já perdi clientes por tais motivos. Quais motivos? Promessas feitas por alguns a clientes de liberações ultrarrápidas que não prometi e nem consigo... E ainda, pelo excesso de dificuldades criado pelas repetidas análises que ficam "ciclando" em "círculos viciosos" entre protocolos de pendências e letargia do órgão para análises, que nos minam o nosso ânimo com lentidão para apontar mais pendências. Até que um dia o cliente foge e parte para onde a promessa parece ser boa.

VAMOS SAIR DESSA QUANDO NÃO ACEITARMOS MAIS ESSE DESRESPEITO E FALTA DE ÉTICA EXISTENTE QUE LIMITAM NOSSOS TRABALHOS E IMPEDEM O NOSSO PROGRESSO PROFISSIONAL. E para tanto, depende de se ter coragem e apoio da grande maioria, que precisa se indignar assim como eu estou indignado. Pois eu tenho feito o meu apelo solitário. Não funciona? Talvez, não! MAS EU TENHO FEITO A MINHA PARTE.

DOMINGOS SÁVIO BRUNO É ENGENHEIRO FLORESTAL E ATUA EM MATO GROSSO

Email: saviobruno@terra.com.br

Um comentário:

  1. Texto muito bem redigido e que retrata fielmente a situação de caos em que vivemos no cotidiano profissional. Infelizmente existem sim bons e maus profissionais em nosso meio. E este marasmo em que vivemos na SEMA realmente é o fruto da incapacidade da classe florestal de indignar-se com situação aliado a inércia de todos! Caro colega Savio faço de suas palavras as minhas também e pode ter certeza que estarei em pé e a ordem para lutar e fazer oque for preciso para mudar esta situação.
    Caros colegas florestais e profissionais da área ambiental. .oaremos de reclamar e vamos a luta!
    Alex Elias B. de Paula - Eng. Florestal.

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