Apesar da nossa constante
torcida para que o empasse entre o Governo do estado de Mato Grosso e seus
professores, pouco ou quase nada se percebe de progresso nas conversações.
Absurdo! Absurdo, não são os índices
negociados e não aceitos. Absurdo, parece não ser nem a carga horária a que submetem
os servidores. Absurdo, parece nem ser a não demonstração de preocupação com os
alunos sem aulas e com a possibilidade de perca total do ano letivo de 2013.
Absurdo parece ser que o
tempo é absolutamente elástico para todos, que nesse turbilhão de alternativas,
não chegam a um consenso. Ora, não temos todo tempo do mundo, como diz a música
do Renato Russo.
Absurdo, parece ser o não
ouvir as reivindicações dos nossos professores, que erguem suas vozes para um
pedido de socorro.
Absurdo é não perceber que
um governo problemático, com contas comprometidas, possa ter a condição de atingir
o máximo exigido.
Ora, absurdo mesmo é a
sociedade não manifestar a indignação com o banho-maria e o chá de cadeira que
os professores estão se submetendo nessa lida.
Mas o maior dos absurdos
mesmo é ver nossas crianças e jovens fora das salas de aula, por pelo que
parece picuinhas de mediadores sem disposição para a solução. Ou falta inteligência
nessa hora? Isso é que não há mesmo! Seria o cúmulo dos absurdos. Pois se entendem
que ali esteja a nata da nossa astúcia discutindo formas de sair desse imbróglio.
Existem caminhos, hão de encontrar logo. Senão, não vai parecer que não exista sapiência
em ambos os lados dessa negociação.
Pois bem, espera-se que o
Ministério Público intervenha com rigor para que a normalidade da vida
educacional do nosso estado volte a existir, com professores ativos e contentes,
alunos satisfeitos em estruturas adequadas e confortáveis para que desenvolvam suas
prestezas cotidianas com prazer, alegria e entusiasmo para que seja bem
cultivado o futuro, preparando bem as sementes e colocando-as em solo fértil e
produtivo. Para que germinem vigorosas e frondosas as árvores do progresso e da
produtividade no nosso Estado. Eu vejo flores nesta luta. Eu vejo flores em
vocês, professores! Eu vejo os frutos sendo colhidos... Vai valer a pena, mas reivindiquem coisas, investimentos e valores, definitivos conforme previsto na Constituição Federal.
Domingos Sávio Bruno é
engenheiro florestal em Mato Grosso
E-Mail: saviobruno@terra.com.br
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