O
assunto meio ambiente na baila neste momento, repercutindo no evento Rio+20 é de grande
importância para o nosso futuro e continuidade da vida na terra. Mas como é um
assunto demais discutido e envolvendo muitas controvérsias, inúmeros são os que
se dizem preocupados com isso. Apesar de que o resultado muitas vezes são
medidas ditadas que parecem causarem mais danos a muitos que se nunca tivessem
sido comentadas. Parece ser remédio amargo e bom como “pimenta nos olhos
alheios”, sempre bom para os outros mesmo. Há tanta coisa ainda para se estudar
e descobrir ainda no nosso planeta, que não se pode estar afirmando nada sobre
o meio ambiente de modo isolado e/ou definitivo... Quem pode dizer o que é
certo ou errado? A terra tem cerca de 4,6 bilhões de anos, e já se aproxima de sete bilhões de habitantes
humanos no planeta. Precisam se alimentar, beber água, morar, etc. Também a
pobreza deve ser uma preocupação urgente e buscar por soluções definitivas
necessita ser a maior meta, urgem a obrigatoriedade da solução para combater a
miséria no mundo.
Além dos temas já tanto debatidos, merece ainda
refletir: Quantas outras ocupações a terra já sofreu ao longo de tanto tempo? E
quanta conformação e fisiologia o ambiente já assumiu? É só fazer uma viagem
pelo mundo e observar atentamente as grandes construções e os traços de
civilizações antigas, e os feitos ainda inexplicáveis pela engenharia e pela
ciência.
Ora, se fizer um estudo minucioso pode-se
perceber que a Amazônia já teve ocupações até superiores às atuais, datadas de
mais de 8.500 anos (indícios de prova são os locais onde ocorrem manchas dos
chamados de terra preta de índio). Merece atenção dos pesquisadores sérios.
Parece que a humanidade passou muito tempo
discutindo sobre teorias e mais teorias antiquadas, como a da evolução (que é
ainda muito útil) , e parece que ainda não fez nenhum questionamento mais
detalhado sobre isso... (acham que Charles Darwin venceu a Deus). Pois bem, neste
caso, parece que sempre se aceitou essas teorias como resposta de máxima
verdade em detrimento de teorias como a da criação que também pode ainda ser
examinada com novos olhares da ciência com base a novos conhecimentos e novas
inferências podem ainda ser feitas. (Não citando sob a lente da religião, veja
bem). Ainda existe um universo a se desvendar.
Certamente que na atualidade, e principalmente neste
momento da história, a preocupação com o meio ambiente tem sido bastante
ampliada (é notável a razão: Redução de espaço e excesso de interferências de
humanos que já são quase sete bilhões no mundo), mas principalmente com foco na
América Latina e África quando a ciência está se aperfeiçoando a ponto de
encontrar muitas respostas diferentes da que sempre se aceitou no campo da
astronomia, saúde, genética, agricultura, na antropologia, com avanços nos
trabalhos de arqueologia, e tecnologias, meio ambientes, etc.
Pois bem diante de algumas afirmativas de
supostos conhecedores do assunto, parece que a humanidade não terá condições
dentro de alguns anos de continuar sobre a face da terra se não direcionar a
sua inteligência para buscar o equilíbrio nas suas ocupações. Ou ainda sem que
mude de hábitos e costumes. - Mas nem mesmo se vier a viver desordenadamente
deverá conseguir destruir o planeta, sem que antes cause um grande impedimento
para si. Pois o próprio planeta deve possuir mecanismos naturais para sua
defesa. Como por exemplo, catástrofes e cataclismos. Em partes do mundo poderá
faltar água. - Até mesmo a combinação de diversas tragédias ambientais. Isso a
tecnologia poderá ajudar até a fazer previsões e poderá até amenizar um pouco e
a vida ainda poderá seguir... Pode haver infestações de pragas e doenças? - Obviamente.
Concentrações de humanos alongam a um ruidoso sim para a questão. Devendo assim
reduzir a população a níveis significativos? - Cientistas poderão estimar.
Seja o que ocorrer certamente a vida deverá
retomar o equilíbrio após um período de repouso, a sua dinâmica natural em
busca do seu clímax e continuará a seqüência novamente no planeta azul. - Mera
opinião.
Pois bem, não seria necessário que extremos
aconteça, para que as providências para tentar evitar o que parece inevitável
sejam tomadas. Deve-se pensar sim na conservação e preservação do ambiente e da
vida no planeta, em separado e sem desvinculação do ser humano. Pois assim
poderiam afastar a pobreza e a miséria de lugares susceptíveis...
Sem querer defender ou de ser contra nenhuma
forma radical de imposições, pois há que se pensar a custa de que sacrifícios isso
estará a serviço. Quem estará pagando ou pagará por conta dessas regras que
parecem drásticas e impraticáveis? Quando a humanidade ainda usa armas
atômicas, químicas e outras formas para destruir o ambiente em que vive e a
própria vida humana, até a base da fome. – Vejam exemplos na África.
E a quais interesses estarão em campo os seus
defensores? Por motivos obscuros ainda, mas por conta dessa suposta preservação
do planeta com impedimentos de ocupações de áreas intactas no mundo. Como das
terras amazônicas, ou por excessos de concentrações de populações em partes do
planeta, já se estão até ventilando assuntos onde o tema tem sido a
possibilidade de se efetuar um controle de natalidade (no mundo todo). E esse
controle em possíveis atividades abortivas de fetos por imposição de leis
governamentais. Mas, vejam bem, os filhos de quem seriam impedidos de ver a luz
na face da terra? Dos ricos certamente que não! Mas a riqueza nesse ponto de
vista não parece ser a medida em milhares de moedas das classes médias ou altas
de países... Mas sim do poder de mando daqueles que se fortaleceram a custa da
miséria de muitos e que ditam e ditarão regras que apenas os mais fracos têm e
terão de cumprir, custe o que custar.
Daí o meio ambiente ser atualmente um assunto
global onde deverão ser bem discutidos e sempre alargando os horizontes das
exposições, (não excluindo os que sobrevivem dos recursos naturais e nem
iludindo o povo com incitação contra produtores e industriais). O Assunto que
merece circular entre estudiosos de diversas áreas do conhecimento e não apenas
entre ecologistas, biólogos e “PROTETORES-ECOLOUCOS”, “ONGUEIROS”, artistas, políticos
ou aproveitadores de plantão, etc. que influenciam a muitos, e que podem até
ajudar. Mas que na maioria das vezes expõem com suas opiniões, àqueles que
sempre sobreviveram e se auto-sustentaram das riquezas da natureza, e que
sempre viveram na zona rural, a condições subumanas de sobrevivência.
Deixando-os sem empregos e sem rendas, sem alimentos em situações como a de
pedintes, a viverem como mendigos, ou como favelados e sem tetos, em condições
indignas, nas cidades mal planejadas e já desequilibradas pelo inchamento causado
pelo excesso populacional e com demasia de veículos e máquinas consumidoras de
derivados de petróleo e poluidores em geral. Cidades essas, muitas vezes com
administrações fracassadas. Onde já faltam moradias dignas, saneamento e
atendimento de saúde corretos para todos. E deixando muitas vitimas do êxodo
rural, forçadas pela perca das condições de retirar o seu sustento, e a mercê
da própria sorte nos lixões humanos das periferias urbanas. Daí resultando num
dano muito maior do que o preconizado por estes supostos donos da verdade, se
os deixassem em paz vivendo a sua vida normal e digna, auto-sustentável no
campo, sem as regras excêntricas, impraticáveis e emaranhadas. Onde é fácil
perceber que mais úteis seriam orientações sábias e práticas de quem detêm
conhecimento, do que as regras ditadas por pretensos salvadores do planeta.
Domingos Sávio Bruno – Engenheiro Florestal
saviobruno@terra.com.br
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